sábado, fevereiro 23, 2008

Efeitos colaterais de psicotrópicos, I hope..

Clap clap clap!!...não pela poesia mas pela originalidade que já se tornou um hábito. Desta vez surpreendeu tudo e todos porque, só desta vez, a criatividade pseudo-catastrófica chegou a ser quase convincente. Não que eu pretenda desautorizar um projecto de decisão de alguém..muito pelo contrário, só escrevo porque, para que a decisão, ainda que unilateral, fizesse sentido era necessário que aquilo que fez despoletar a ideia de algum dia o nosso processo criativo ser posto à disposição da web tivesse perdido o nexo. Só aí eu não teria objecções.

Bem sei que as ideias nascem com um intuito e que, muitas vezes, no seu próprio processo evolutivo, acabam por se auto-reconfigurar. Não foi ontem que o projecto começou e, neste espaço de tempo, muita coisa aconteceu, mentalidades sofreram mudanças visíveis e condicionantes externas às nossas 4,25 vontades produziram os seus efeitos. Por isso, ou por outras razões quaisquer, a inspiração que noutros momentos foi nosso apanágio teve baixas de forma. Ainda assim, mais uma vez, sublinho que nos comprometemos a escrever quando fizesse sentido..só quando fizesse sentido. Fazer força para nos inspirarmos acerca de qualquer assunto resultou sempre nos textos que menos prazer tive em reler. Como 4 e 1/4 que passámos a ser, só aceito deixar de remar no momento em que houver, não uma, mas 4, 25 desistências expressas.

Não quero que este post seja visto como uma tentativa de take-over a nada, nem à ideia nem à sua colocação em prática. Preferia que fosse visto como o lamento de alguém que se recusa a ver à beira do precipício um hobby que lhe proporcionou imensas horas de prazer, tanto a escrever como a ler, sem lhe deitar a mão uma última vez. Se este último puxão - ou, recorrendo à analogia do barco, este remendo - não for suciente e a gravidade for mesmo mais forte que a minha convicção, espero ter a lucidez para o compreender a tempo de desistir da forma mais conveniente.

Sem outro assunto, "O" F.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Última Entrada

Diário de bordo

Acordámos com um estrondo enorme.
Só nos apercebemos que algo não estava bem quando sentimos água a gelar-nos os pés ao levantarmo-nos da cama.
Três de nós ainda desceram as escadas esperançados mas era tarde demais, o porão já havia enchido demasiado. Os outros um e um quarto gritavam por nós do pequeno bote agora mais pequeno ainda com quatro gajos e um quarto lá dentro. Era um bote de dois lugares e dois terços.
O nossa luta contra números redondos começava agora a manifestar os primeiros problemas.
Salvei o caderno com todos os textos que alguma vez foram feitos e os que nunca foram publicados.

Escrevo, do fundo, a última entrada neste blogue:

Nada mais importa, nada mais existe
Basta um Quarto parar
Que um Quarto e um Quarto desiste


Foi um prazer, Os 4 e 1/4

sábado, fevereiro 09, 2008

Excentricidades…

Porque é que sempre que se fala em Euromilhões a primeira coisa que me surge na cabeça é comprar o Figo para pôr no quintal?

d.C.