terça-feira, maio 29, 2007

DOR e dor

As mulheres têm a mania que são umas mártires e que o mundo não rodava não fosse pela presença delas.
Isto porque no imaginário delas são elas quem mais sofre e quem passa pelas maiores provações desta vida.
E dão exemplos do género:
- Nós é que temos filhos
- Nós é que fazemos depilação a cera
- Nós é que temos o período todos os meses
- Nós envelhecemos pior (excepto a Sofia Loren)
- Nós é que levamos no ....
.. e continuam.

Eu venho refutar esta ideia porque vocês dizem estas merdas sem noção nenhuma do que é doer, sentir dor, doer, e passo a expressão, ‘pa caralho.
E porquê? – perguntam vocês.
Porque nunca levaram um pontapé em cheio nos tomates é o que é, porque se tivesse levado, aí sim, podiam dizer: – eu já senti dor.
Muitas replicam:
- Mas tu tens noção do que uma pessoa sofre quando está em trabalho de parto??
Só vos digo, preferia ter trigémeos, em simultâneo, todos abraçados feitos bola, com um metro de diâmetro do que levar uma biqueirada em cheio nos ditos.
Preferia fazer depilação a cera todos os dias a levar uma bordoada de dez em dez anos nos gémeos.
Mais, era gajo para trocar o vosso período por um que fosse de duas em duas semanas a levar uma lambada daquelas mesmo mesmo mesmo certeiras nos miúdos.
Era até gajo para, mesmo velhinha, dar miminhos à Sofia.
Só não levava no cu.

Discuti isto com gajas e disseram-me que, e cito, “nas mamas, também, dói, mesmo bué”.
Resolvo a vossa questão com três perguntas.
Vocês têm um exame que se chama mamografia, correcto?
- Correcto
Quando fazem o exame, espremem-vos a mama como se fosse uma laranja e vocês estão lá a sofrer mas aguentam, não é?
- É, e dói nem tu imaginas o quanto.
Então e já viram algum exame chamado Tomatografia?
- Não.


Minhas amigas, isso é porque não existe, e não existe por duas razões:
- Primeira, porque não é preciso. Gajos a sério não precisam de ir ao médico, curam-se sozinhos.
- Segundo, porque a ser preciso, a dor seria tão insuportável que não existiriam gajos que os lá fossem pôr para que outro gajo os esmagasse com um aparelhómetro.

Um gajo a sério, prefere ter um cancro, maligno, fatal e irreversível a ter que espremer um tomate numa máquina, ainda por cima fria.
Se um médico dissesse:
- Bem, estamos aqui com dúvidas no diagnóstico, precisamos fazer mais uns exames para ter certeza.
Um gajo que é gajo nem pensa duas vezes e diz logo:
- Doutor, se ’tá mal pode amputar, agora exames é que não.

E um gajo fica tranquilo com a decisão e porquê?
Porque há sempre outro.


Com a certeza que qualquer Homem a sério lhes vai dizer o mesmo, G.

segunda-feira, maio 28, 2007

Com o devido respeito...

Não há palavra nenhuma no léxico que conheço e domino que pese tanto a ponto de não poder ser retirada. Não posso voltar atrás com palavras dos outros mas posso pedir desculpa aos leitores em nome do Blog por um post que mereceu as vossas manifestações de desagrado. Peço desculpa, claro, mas não deixo de justificar o post e a forma como aconteceu. Nenhum de nós (leia-se "posters") pretende ridicularizar, achincalhar, diminuir ou humilhar ninguém nem sentimentos de ninguém. Muito menos o faríamos relativamente a sentimentos de pesar que - falo em nome de todos - também nós partilhamos com a família McCann.
Por outro lado, quase sempre tentámos (umas vezes conseguimos, outras não...) fazer humor para vocês. E sou o primeiro a admitir que o trocadilho é bastante tentador. Não porque se refere a uma menina desaparecida nem para nos rirmos todos da desgraça da família. O trocadilho tem uma piada intrínseca que foi bem explorada, no meu ponto de vista.
Uma vez ouvi um humorista português dizer algo que me fez imenso sentido: "o humor deve poder debruçar-se sobre todos os assuntos que caibam na liberdade de expressão". Com base nisto, evitando uma explicação sobre limites da liberdade de expressão, não vejo porque razão o humor há-de ser tão mal interpretado como qualquer insulto sempre que se debruça sobre um assunto mais incómodo.
Finalizo frisando que este é um pedido de desculpas sim, mas não por ter ofendido susceptibilidades. É um pedido de desculpas justificado pela nossa sempre presente vontade de vos fazer rir que, a julgar pelos comentários ao post, desta vez saiu frustrada.

Numa caótica fase de exames, "O" F.

sábado, maio 26, 2007

Diálogo

Ele: Ficam-me bem?
Eu: O quê?
Ele: Os óculos.
Eu: (silêncio)
Eu: Ficam.
Ele: Tás a falar a sério?
Eu: Ya. Têm caixa?
Ele: Claro.
Eu: Guarda-os.

Cast
G. no papel de Eu
d.C. no papel de Ele


G.

Post Invísivel





G.

sexta-feira, maio 25, 2007

Haja Limites

Sete bonecos gigantes do Noddy, Ruca e Bob, colocados em rotundas para publicitar o primeiro festival infantil do mundo, que decorre Junho em Oeiras, foram roubados, disse hoje à agência Lusa uma fonte da organização do evento.

Crianças ainda é como outro, agora bonecos gigantes...
Ou muito me engano ou esta história dos raptos infantis está a ganhar contornos absurdos..


Leitão

quarta-feira, maio 23, 2007

Guerra nuclear dentro de mim?...

Escrevo-vos, em primeiro lugar, porque já não o fazia há um período de tempo considerável. Em segundo, escrevo porque sou um diletante que hoje não tem nada com que se ocupar. Em terceiro porque, após 3 dias a padecer dos sintomas que me transformaram em tempo record num farrapo humano, temo não voltar a fazê-lo se a minha existência se extinguir até amanhã.
Aqui vai: eu como depressa demais! O que acontece? Ingiro quantidades substanciais de ar. Os alimentos chegam ao estômago em estado praticamente intacto. O estômago, preguiçoso, esquiva-se a gastar enzimas com comida que eu pareço não ter querido ingerir. Abre a sua porta dos fundos e envia-a para o intestino. Esta situação tem durado sem danos evidentes até há 3 dias atrás. E acho que foi exactamente aqui que o problema começou.
O intestino, farto dos maus tratos, resolveu começar a tentar enviar a comida à procedência. O estômago recusa-se a aceitá-la de volta e quando abre a porta dos fundos é para nutrir o intestino com mais víveres. O intestino amuou e resolveu fechar também a sua porta dos fundos. O fígado está desempregado e à beira de tentar o suicídio.
Resultado: tenho 3 órgaõs fundamentais amuados comigo e entre si; tenho o intestino da grossura do meu pescoço (deduzo); como não posso inchar em altura incho em largura e portanto a minha barriga parece um balão de ar quente; deixei de metabolizar alimentos e, bem assim, tudo o que até agora tentei ingerir para acalmar este cataclismo interno (chás e por aí fora).
Recorri aos químicos que, ao contrário do meu organismo, cheios de boa vontade, têm conseguido, aos poucos, ir liquidificando aquilo que os meus órgãos insistem em querer manter sólido.
Estou neste momento, mais leve um quilo e meio e espero perder mais 5 até amanhã de manhã. Se não rebentar esta noite juro que volto e dou notícias.

Abraços ternos, embora com o túnel do Marquês em hora de ponta dentro do meu intestino,
"O" F.

terça-feira, maio 22, 2007

Para ti Criança

Este é para a criança que estava sentada ao meu lado ontem na estação do Pragal que fez uma pergunta que me pareceu pertinente.
Espero que me leias, quando aprenderes e me respondas quando souberes escrever.
Na altura não te pude responder com medo que a minha resposta fosse mal interpretada pela tua mãe e esta se virasse a mim, uma vez que um Homem estranho que fale com uma Criança e a palavra Rabo surja numa frase, hoje em dia é motivo para escândalo.
À tua pergunta - "Porque que é que os senhores dos comboios fazem estes buraquinhos nos bancos onde a gente se senta, mamã?" - hoje respondo.

Primeiro não é "a gente", emprega-se "nós", mas como não deves ter mais de quatro anos essa passa.
Segundo e respondendo à tua pergunta, aqui vai " Os senhores do comboio fazem buraquinhos no banco para o rabo respirar".


G.

domingo, maio 20, 2007

...para a revista "Maria":

Ontem acordei a rir-me (mas a rir-me às gargalhadas). Foi a primeira vez que isso me aconteceu e até foi giro. Tudo, devido a um sonho. O sonho consistia basicamente em eu e um amigo meu de nome “Barros” (nome fictício) estarmos numa troca aérea de facas, um ao outro, e elas a ficarem espetadas nos nossos crânios de uma forma cómica (sonhos não se explicam).

Serei homossexual?

d.C.* ?

sábado, maio 19, 2007

Jogos do Título

Então amanhã vai ser assim:

FC Porto 0 - 1 Aves

Sporting CP 2 - 2 Belenenses

Benfica 1 - 0 Académica


Sempre imparcial, G.

sexta-feira, maio 18, 2007

Probabilidades

Qual é a probabilidade de faltar a àgua às 4.46 da manhã depois e apenas depois de pôr o champô?

- Parecendo que não, é enorme.


Ainda ensaboado e a escorrer, G.

Tarde de Domingo

Eu gosto do meu carro. O meu carro é bonito. O meu carro manda pausa. O meu carro é arraçado do Kit. O meu carro liga as luzes automaticamente. O meu carro tem suporte para copos. O meu carro mostra no visor quem tem o cinto posto e quem está a ser sacana. O meu carro, ao que parece, é um mimo para ter acidentes, tal não é a quantidade de airbags que tem, diz quem sabe que se assemelha a uma festa da espuma. O meu carro é o melhor de todos. O meu carro, para quem ainda não percebeu, é meu.
E tudo isto provoca nos outros carros inveja e desconforto, quando ele passa, porque sabem que nunca vão ser como ele.
Então o que é que eles fazem?
Eles tentam achincalhar e ferir os sentimentos dele, fazendo uso de inúmeras técnicas, entre elas, o impedimento ao estacionar, as razias constantes, o uso dos mijas-mijas quando vêem o miúdo atrás deles só para o borrifar, entre outras.
Tanto que eu andava aí com uma probabilidade de choque diária compreendida entre os 72% e os 87%, até que domingo treze, mudaram a estratégia e tentaram o tudo por tudo, tentaram os 100%, tentaram o, inevitável, abalroamento.
É com pesar que constato que conseguiram, conseguiram, finalmente, encostá-lo às boxes..
Fazia sol, estava um dia harmonioso, perfeito para uma viagem longa, uma estrada só para mim, quando de repente às minhas nove horas avisto uma crescente mancha cinzenta e, simultaneamente, na minha cabeça se grita um FODACE.

Olho para o lado e vejo duas senhoras no carro ao lado com um ar de “se calhar já fizemos merda mas não temos bem a certeza”.
A pilota (lol..pilota) porque não me viu e a co-pilota (pilota do lado) porque disse que não vinha ninguém.
Saio do carro, olho para a minha porta, perdão, olho para a concavidade na minha porta e penso para mim: - Eles bem andavam a ameaçar..
Nisto, atrapalhada, diz-me a senhora:

- Ai meu deus, o que é que aconteceu?

Ora se tivermos em conta que eu tinha uma estrada só para mim e ela sai disparada de um lado da estrada e acerta-me com a frente na porta do condutor acho que era óbvio que o que aconteceu foi que a senhora, simplesmente se espetou contra mim, mas com a dúvida dela ainda pensei, que, na volta, tinha sido eu a ir com a minha porta contra a parte da frente do carro dela.
Mas não.


Um dia tinha de ser, G.

quarta-feira, maio 16, 2007

Trocadilhos Infantis

Depois de ter visto o desenrolar de eventos pelo menos até à data acho que é seguro dizer o seguinte:

Sabem qual é o bolinho favorito dos pedófilos?
- Madalenas

Ou se preferirem com a devida tradução..

Which are pedophile's favourite cookies?
- Madeleines


Norberto Leitão

sábado, maio 12, 2007

Não me digam que no Allgarve também não é assim

Porque é que nos jogos de "MATRECOS", as equipas que se defrontam são sempre

SLB vs .... (outros quaisquer)

P.S- Sinceramente, também, nunca vi equipas do FCP, mas vou dar o benefício da dúvida, porque, pelos vistos, no Allgarve há de tudo.


O "L"

domingo, maio 06, 2007

Dá que pensar?

Porque é que nos "MATRECOS" não há pretos?



Com pouco tempo - O "L"