terça-feira, maio 23, 2006

Reflexão

Dizem que nós somos aquilo que comemos.
Então... Serei eu um bife com natas até à hora de jantar?

d.C.*

domingo, maio 14, 2006

Salve-se quem puder!

Se todos os dias acordasse a pensar que já tinha sido inventado tudo o que é possível todos os dias me arrependeria imensamente. O Telejornal faz questão de mo mostrar da maneira mais cruel..
Estou eu distraidíssimo a comer uma sopa quando oiço, vindo da sala: "...bla bla bla..senhor venezuelano que tem um estabelecimento no Algarve com gelados com os sabores mais exóticos..desde bacalhau a camarão ou pimento.."
Bolas..é típico de quem já não se contenta a fazer dinheiro com o aceitável. É exploração da nossa mentalidade de "bora lá experimentar tudo o que é diferente" ao mais alto nível. Parece que com sucesso..
Quando estou a restabelcer-me desta notícia começo a ouvir outra: "...bla bla bla...cento e não sei quantas vacas expostas em Lisboa...bla bla bla..Cow Parade!!"
Acho muito gira a ideia de pôr artistas plásticos a trabalhar em qualquer coisa em vez de os fazer ir alimentar patos para um qualquer jardim público. Mas raios!!! Não lhes chegavam telas, paredes e objectos de cerâmica?? Para quê pintar vacas de fibra?? Só porque é diferente?..
Entendem o que quero dizer? Qualquer dia dou com os miúdos do meu bairro a jogar à bola com cubos de gelo..ou com a minha prima de 3 anos a tentar fazer germinar um abacaxi num pedacinho de algodão.. ou leio uma placa publicitária a dizer "centro hípico Verga a Espinha - o centro onde o ensinamos a ser você a andar com o seu cavalo às costas!"...
Sejamos sérios..

sábado, maio 13, 2006

Um simples teste..

Esteve sempre ali...à distância de uns meros 3 ou 4 €. E eu descobri-o hoje durante uma conversa de café com uma estimadíssima amiga quase irmã. Já vão entender do que falo..
Estava ela a dizer-me que adora comer Sunday (o famoso gelado do McDonald's) acompanhado por batatas fritas do mesmo restaurante. Eu axei aquilo estranhíssimo mas ela explicou-me que tudo se baseia no contraste..quente/frio, salgado/doce, seco/húmido...
Daí que, pelas mesmas razões, eu me tenha lembrado do petisco que é uma bela fatia de melão fresquinha acompanhada de uma fatia de presunto. E instantaneamente me saí com a seguinte observação: "então é por isso que o sexo entre homens e mulheres é tão bom..opostos e tal..".
De imediato me apercebi de como estava a desconsiderar a homossexualidade em geral.
Ainda assim apercebi-me de algo muito mais grandioso. Um simples teste pode ser feito a qualquer um enquanto criança (agora que soubemos que a homossexualidade é genética) para determinar a orientação sexual do ser.
Esfregue-se uma batatinha frita num pedaço de gelado de baunilha e dê-se à criança (o mesmo pode ser feito com o célebre melão/presunto). Se a criatura não fizer um ar deliciado e franzir o nariz...preparem-se porque a sociedade é dura!!!

"O" F.

Reconciliação ou provocação?

De malas feitas e pronto arrancar de fim-de-semana, encontrava-me ,eu, hoje, pouco depois do horário de almoço. Nisto veem-me à memória a roupa que deixára, na noite anterior, estendida “lá fora”. Dirijo-me então à janela para a recolha da mesma quando denoto sobre as minhas peças um estranho objecto, de cor encarnado tipo batôn. A minha curiosidade levou-me mais além e embora seja um roedor de unhas assumido, não exitei em jogar a tenás áquela coisa poisada sobre as minhas véstias.
Posso dizer que era vermelho (mas mesmo vermelhão) e que era estremamente pequeno. Parecia-se a algo como uma ligação de três esguios fios a um minúsculo triângulo de pano.
Pûs em prática o meu conhecimento de fisica e devolvi as pequenas cuecas à minha estimada vizinha.

Será isto uma forma de reconciliação?

Atormentado: d.C.*

quinta-feira, maio 11, 2006

Sem Palavras

Devem estar a achar mesmo muito estranho, este rapaz dois posts seguidos?
Pois é, ora estava eu a escrever o meu post anterior quando oiço a minha QUERIDA mãe a falar com o meu pai na sala a dizer que ia dar o TRAILER com uma actriz que ela gostava muito, eu achei estranho o interesse dela, dirigi-me à sala e questionei-a:

- Mãe então tudo bem? (costumo passar a noite no quarto), tão vai dar o quê?
- Ahh vai dar um trailer com uma actriz que eu gosto, vai começar agora a seguir à novela, anda ver que deves gostar.
- Nao obrigado, mas desculpa lá, sabes o que é um trailer? - foi um erro ter perguntado como devem imaginar odeiam que pensemos que são menos inteligentes que nós.
- Mas estás parvo, deves-te achar muito esperto, sei mas agora nao te digo. (adoram fazer isto)

Depois de alguma insistência..

- Mãe mas olha lá um trailer é uma pequena apresentação de um filme, parecido com aquilo que dá no intervalo das novelas, com cerca de um ou dois minutos.
(Já irritada) - Então mas estás parvo, vai dar a seguir na TVI, um trailer que é um romance policial de suspense.
Olhei para ela, de ombros encolhidos e disse que sim tudo bem mas pedi-lhe para ela não partilhar quele segredo com mais ninguém e voltei para o meu quarto com vontade de nunca ter ido à sala.

As nossas mães são uma gracinha não são?
A minha às vezes tem assim uns rasgos de loucura.


P.S. - COMENTEM MAS NÃO GOZEM, acima de tudo é a minha mãmã (",)

P.S. - Enquanto escrevia o post, a minha mãe chamou-me duas vezes para ir ver o trailer...


Com os melhores cumprimentos O "L"

Técnicos de Markting

O eco-ponto faz eco?
Porquê?
Posso por o meu irmão no eco-ponto?

Epá meterem crianças a gaguejar, num anúncio daqueles ficou "giro", e até é educativo já que mostram que os miudos que mal sabem construir frases sabem dividir o lixo, que, posteriormente, eles voltam a juntar (como fez referência O "G."). Agora meterem os pobres miúdos a fazer perguntas parvas...qual é o objectivo? - alguém elogiou o primeiro anúncio e abusaram..
Vim a saber o outro dia por fontes, que não posso revelar, que uma das raparigas participante no anúncio em questão, após ter chegado a sua casa e depois das 3 semanas cansativas de gravação para o anúncio de 30segundos (não se esqueçam que são crianças), foi perguntar à mãe se podia levar o irmao bébé para o eco-ponto junto com o "lixo" porque não parava de chorar...

Por favor vamos lá ter cuidado com a mensagem que transmitimos aos mais novos, para não falar nos "velhotes", sobre eles não vos conto o que me contaram prefiro poupar-vos dessa imagem mental...

P.S - Alguem me esplica como se fosse uma criança de 4 anos?!?!!

Obrigado pela atenção O "L"

segunda-feira, maio 08, 2006

Vírus alérgicos à água?!?!

Acabei de ver mais uma horinha da novela mais vista pelos jovens portugueses. Hoje passaram uma mensagem extremamente interessante. Eu aprendi que quando um amigo meu apresentar sintomas de uma doença gravíssima (do género reagir à infecção numa questão de minutos, tossir convulsivamente, sentir calor intenso e acabar por perder os sentidos) o primeiro passo é administrar-lhe um copinho de água bem fresquinha na esperança que o próprio vírus se constipe. Logicamente que não faz sentido incomodar profissionais de saúde que têm coisas bem mais importantes para fazer do que perder tempo com pessoas doentes.

Infelizmente no caso da novela o vírus tinha um sistema imunitário fortíssimo...

"O" F.

sexta-feira, maio 05, 2006

Sobrevivência (parte II)

Desde puto (estamos a falar em quê... 5 anos, mais ou menos) que ouço aquela típica canção de Natal ,cantada, normalmente, por crianças, em que lá para o meio nos é dito "Gingonbel, Gingonbel, já não há papel, não faz mal, não faz mal, limpa-se ao jornal".
Toda a minha vida achei caricata esta frase, jamais imaginando-me a executá-la.

Moral da história: Se se molhar um pocadito de forma a que o papel de jornal amoleça..até que funciona..

Fresquinho: d.C.*

quinta-feira, maio 04, 2006

Sobrevivência

Hoje fui tomar o pequeno almoço a casa do d.C. .
Deu-me a escolher, diante de um grande leque de produtos em tom de cornucópia, entre eles, croissants com geleia de flor de jasmim, um sortido de charcutaria variadíssimo, fruta fresca de época acompanhada por tostas e pães dos mais diversos tipos, no fundo, um bufete digno da mais fina cozinha francesa.
Fiquei-me por duas torradas de pão de sábado.

Ora, como é do conhecimento geral, tanto torradas como queijo derretido têm em mim um efeito funesto de efeito quase imediato.
Sabendo isto, apresso o passo rumo à casa de banho onde constato que não existe papel higiénico, seguindo-se o breve diálogo:

- Oh d.C. cara***, não há papel, vai buscar um rolo rápido fo**ce!!

- Calma vou ver à despensa.

- Despacha-te lá...

- Iiii ganda mer** não tenho mais papel higiénico, tenho de comprar.


Moral da história: Abençoado papel de rolo de cozinha.


Cansado e com sono, G.

quarta-feira, maio 03, 2006

G.N.R. eles andam aí...

Este fim-de-semana assisti a uma intervenção da Guarda Nacional Republicana que me fez delirar. Imaginemos um litígio entre vizinhos que leva a que estes contactem os agente em causa. Posto isto, e contando com a demora, alguns deles regressam a casa ficando apenas a outra parte do conflito na rua. Chega a autoridade e tem o seguinte desabafo: "Chamaram-nos por causa de uma confusão..não estou a ver confusão nenhuma!!!".
Portanto ficamos desde já a saber que para chamar a autoridade convém preparar um cenário com gente inconsciente e muito sangue, gritos e palavrões à mistura.
Entretanto a outra família volta para a rua e expõe o sucedido. Daqui resulta o seguinte: decidem fazer queixa do vizinho. Muito bem..os senhores agentes identificam o homem (A) que, a título de vingança, resolve apresentar queixa contra um dos vizinhos (B) porque axa que ele não se portou bem na situação que precedeu o conflito. Em resposta os vizinhos (B) defendem-se pedindo para apresentarem queixa contra o vizinho (A) (novamente) e ficamos então a saber que os senhores agentes não estão lá para saber quem tem razão.
Isto foi dito por um deles com as seguintes palavras: "Minha senhora, nós não estamos aqui para saber se a senhora pode ou não apresentar queixa..estamos aqui para anotar as queixas. Portanto ele pode fazer queixa de si e, se a senhora quiser, em resposta, pode fazer queixa dele."
A imagem mental que criei foi a de duas paredes brancas, os senhores guardas no meio com um bloquinho de queixas na mão e um dos vizinhos de cada lado. "Ahh e tal..quero apresentar queixa contra aquele senhor".
Ora "contra" significa em direcção a..portanto pegam (B) numa das queixas e atriram-lhe à tromba. O senhor (A) não se deixa ficar e responde com outra queixa "contra" eles (B).. assim se passou uma tarde, a autoridade mais uma vez mostrou-se extremamente diligente e eficaz a gastar gasolina e papéis.
O assunto, esse, deve ficar, como é lógico, em águas de bacalhau...

"O" F.