quinta-feira, março 30, 2006

Gabriel Alves...desiste!!

Gabriel Alves é um senhor..só não percebi o que faz dele comentador desportivo. O senhor anda a ser enganado há anos por quem o convida para relatar jogos e faz o pobre homem acreditar que tem jeito para a coisa.
Para ilustrar a inutilidade da criatura passo a citar dois exemplos relativos ao recente Benfica 0-0 Barcelona.
Numa primeira jogada, Ronaldinho, Deco e Eto'o desenharam um conjunto de passes fantástico mantendo Ricardo Rocha, Petit e Beto desnorteados qual cães atrás de um osso, pra depois o ilustre senhor se sair com o seguinte desabafo: "É exactamente isto que o Benfica tem de fazer..não deixar o Barcelona fazer o passe!" (...suspiro).
Mais tarde é o brasileiro inválido do Benfica (Geovanni) a ir à linha efectuar um pseudo-cruzamento daqueles que matam cegonhas em pleno voo, para o triste ser esboçar o seguinte relato: "Muito bem..Robert a ir à linha e cruzar com o pé direito. É disto que o Benfica precisa.." (...suspiro outra vez).
Ora para além do facto de Geovanni ser um cepo com pernas e ter carapinha, ainda por cima apareceu na imagem. Cá pra mim foi o primeiro jogo do Benfica que o senhor viu.
Por isso, encere-se bem um barrote pontiagudo, insira-se-lho no ânus sem perfurar nenhum órgão vital e vá-se chicoteando o senhor com duas roseiras até ele falecer a espumar da boca. Tudo isto deve ser feito com ele semi-nu para se lhe poder derreter uma vela quente nos mamilos.

"O" F.

terça-feira, março 28, 2006

A vingança da vizinha

Toda esta história começou desde que vim para a faculdade e me mudei para este novo lar.
Digamos que o inicio não foi o mais propicio à integração como condómino, pois fiquei a conhecer a vizinha da frente e o casal que por cima de mim habita numa chamada de atenção por volta da uma da manhã, na primeira semana de aulas, a uma quarta feira, julgo eu, quando estes me tocam à campainha a queixarem-se do calão praticado em tom elevado (com uns quantos copos em cima) que eu e mais 5 colegas fazíamos enquanto praticávamos um jogo ilegal de cartas. Ok, tudo bem, já passou – pensei eu. Mas não. Na primeira reunião de condomínio (uns meses depois), à qual não compareci, parece que fomos (eu e o meu colega de casa) alvos da raiva, stress e necessidade de culpar alguém das nossas amáveis vizinhanças (de cima e frente). Escusado será dizer que no dia seguinte tinha o senhorio e senhoria (por acaso ate são uns bacanos) a bater-me à porta para relatar o sucedido. Como é óbvio não me dei propriamente por culpado, apesar de não desmentir o facto, mas fiz também queixinhas acerca dos barulhos “estranhos” que ouvíramos a meio da noite derivados do casal de cima, o que é certo é que nos 8/9 meses seguintes não os ouvíramos mais e apareceu uma linda menina recém nascida. Parabéns.
Bem, prosseguindo, passara relativamente um ano (entre uma ou outra batidela no chão para a diminuição do volume de voz) desde o ultimo incidente quando trouxe outros meus colegas cá a casa para uma jantarada e mais uma vez, desta feita o vizinho de baixo surge-me em boxers e t-shirt com um ar, nada a ver, com alguém que se quereria juntar a festa, a reclamar do barulho, das cadeiras a arrastarem no chão e da malta a falar alto. Acredito que a vizinha de cima (um dos elementos do casal, na altura grávida), também tenha ouvido a ramboia que por ali pairava mas como “tava de puto”, continuou deitada.
- A tensão acumula-se –
Já recentemente, na passada 4ª feira, sou desafiado por uma amiga para fazer um jantar cá em casa para o pessoal. Surge-me então ela e as amigas e mais amigas e amigas mais. Ok, na boa, mi casa vós casa.
Depois de jantarmos resolvem dar asas às suas vozes e começam a cantar cânticos das suas faculdades e musica popular portuguesa. Escusado será dizer que, após as ter alertado para a situação que se iria passar, o vizinho (o de cima, elemento do casal, pai da filha (suponho eu)) aparece a dizer que “isto é de mais” e que tem uma gaiata de 1 mês lá em cima e para pararmos com o barulho. Pedi desculpas mais uma vez, trocando ligeiramente as palavras (mas deu para perceber). É aqui que surge a palavra-chave desta história: quando peço desculpa, oiço então “a de cima”: “Pois, é sempre desculpa, seeemmmpre desculpa…” e nisto o meu colega, feixa a porta na cara do casal. Virei-me para ele e disse: “Estamos F****OS.”
No dia a seguir, apesar de não estar sol a sede apertava. Acordei a pensar na frase que a vizinha me tinha dito. Pensei cá para os meus botões: “Já passou, vais ver que não vai acontecer nada”. O meu pensamento fora seguido à regra até 6ª feira ter ido despejar o lixo. Ao atravessar a rua, olho para a esquerda, olho pá direita, olho em frente e olho outra vez para a direita, pois tinha-me apercebido do olhar que a gaja me tinha lançado. Deu-me um arrepio na espinha (sem dar ênfase à frase!) O ódio acumulara-se naquele olhar. O diabo tomava conta de seu corpo.
Passou o fim-de-semana e com ele a esperança de que tudo volta-se ao normal.
Tinha um trabalho para entregar 4ª e na 3ª feira precisava de tudo menos de barulho pois a concentração no trabalho era muita. Nisto começo a sentir uma agitação por cima de mim. Barulhos, algazarra. “Oh não F****E!”, disse mesmo. Nisto começam a cantar os parabéns e o tempo a passar… Passou, lá fiz o trabalho.
Ontem, doía-me a cabeça, ela sabia, e nisto faz mais uma festinha de anos com malta a cantar os parabéns. É verdade, já me ia passando, antes disso, estendo a roupa no estendal antes de ir para a escola. Quando chego de novo a casa, pensando que com aquele solinho durante a tarde inteira que a roupa já estaria seca… NÃO! Ela esperou que a minha roupa secasse para por a da filha dela completamente encharcada mas mesmo, mesmo encharcada no estendal que, por azar meu, se encontrava por cima da minha roupa, já seca. Vou à janela. As lágrimas vêem-me aos olhos (desta vez procuro dar ênfase à coisa) ao ver aquelas gotas de quem passou a roupa por uma torneira antes de ir estender, a pingarem sobre a minha sweat já sequinha…
Procurei acalmar-me enquanto hesitava entre ir ou não ir lá a cima mandar vira com a mulher, mas não… “É castigo, eu mereço”.

À espera do pior, d.C.

Sentado na Brasileira

“Pensar incomoda como andar à chuva”, escreveu Fernando Pessoa.

Com a quantidade de excremento e fezes que tropeçam dos céus a cada voo, sobre a sua estátua, a meu ver, se fosse hoje, talvez, a chuva fosse mesmo mais cómoda.


Não deixem que a língua vos enforque, G.

segunda-feira, março 27, 2006

Assédio ao volante!

Almada..
19h23m...
Eu e uma amiga deslizávamos numa fila de trânsito quando ela me chama a atenção para uma atraente loira que, na outra faixa, no sentido inverso, dançava energicamente dentro do carro. Tal não é o meu espanto quando, no momento em que nos cruzamos, ela atira um beijo sorridente contra o meu vidro.
Pensei pra mim:
"Oh diabo!! Quatro piscas, travão de mão, sai do carro e vai a correr atrás dela! Hoje ainda acabas a noite a praticar sexo selvagem numa praia da caparica.."
Depois pus o outro prato na balança:
"Vais indrominar o trânsito e ainda acabas por levar uma multa."
Enfim..o sexo, por melhor que fosse, não ia justificar a multa e teve de ficar para uma próxima vez.
Ainda assim, desde ontem, o meu batimento cardíaco está descompassado.

Pela primeira vez assediado no trânsito, "O" F.

sexta-feira, março 24, 2006

Contra-ataque

Fui alertado há dias (via sms) para algo que fora cuspido para este blog.
Julgava-te perdido nos Himalaias, mas afinal, meu amigo, parece que o wireless já por ai anda…
Se procuras-te a minha instabilidade intelectual e deixares-me deveras aborrecido, aviso-te que te encontras em maré de azar pois não sou rapaz dessas coisas, antes sim, procuro a estabilidade espiritual neste grupo de “trabalho”.
Fiquei algo preocupado por saber que uma simples frase minha te faz escrever um contributo, constituído por 2 ou 3 parágrafos, por mais despropositado que seja, dando lugar a uns quantos bytes tipográficos no nosso espaço “pedagógico-intelecto-analógico-(…)” .
Por fim e para concluir, passaram-se aproximadamente dois meses desde a tua última visita, portanto, se a lógica não me atraiçoa, vemo-nos em Maio.
Vai dando noticias, rapaz.

Sem êxito da tua parte e com um enorme abraço, d.C.*

P.S: Hoje pagas tu. “=p”

Mulheres vs. Nervos de aço

A minha vida tem andado às cambalhotas. Eu, no meio de tudo isto, uso um braço para proteger a cara, outro para me levantar...Pimba! Lá vem a vida e volta a puxar o tapete.
Venho ao muro das lamentações e vejo duas coisas que me alegram imenso. Primeira: noto que os comentários começam a proliferar e não posso deixar de os agradecer. Como disse uma vez, as vossas opiniões são o nosso combustível.
Segunda: vejo um post da autoria do nosso querido desaparecido "O" L. Quer-me parecer que vamos ter uma Guerra Civil intra-blog. Mas quer-me parecer também que há pessoas murchas aqui. Em vez de ripostarem, refugiam-se na falta de tempo. d.C....mostra-lhe de que madeiras és feito!

E agora sim, venho, novamente, falar de mulheres. Mais uma vez pedindo previamente desculpa. Faço-o porque vocês são uma paisagem incrível. Que não me canso de admirar. E inúmeras vezes desmancho-me a rir.
A última atitude digna de registo da qual me apercebi (não porque não soubesse que assim era..mas porque estou cansado de saber) é o vosso comportamente em situações de risco.
Estão a lavar a loiça. Um copo mais malandro escorrega das mãos. Antes mesmo de se estilhaçar no chão já vocês soltaram um grito. Absolutamente inútil. Não vai trazer o copo de volta à vida. Não vai fazer o tempo voltar atrás. Vai rebentar os tímpanos de qualquer ser humano num raio de 2Km. Mas vai aliviar-vos. Isto repete-se com qualquer situação que exija frieza e reflexos.

Depois disto sinto-me melhor ainda por ser homem. Porque no dia em que o Mundo estiver a ir abaixo e depender de vocês...ou bem que têm um de nós por perto. Ou vamos ser fósseis para o resto da Eternidade.

Um beijo doce e terno a todas,

"O" F.

terça-feira, março 21, 2006

A Crítica

Aqui estou eu, como um forasteiro, é um pouco esquisito cada vez que por aqui apareço, ter de pedir desculpas pela minha falta de participação neste magnífico local de eleição para o lazer, recreio, blá blá blá e sobretudo no bom ambiente e harmonia entre estes quatro incansáveis parceiros.
Tenho estado ausente ultimamente,(e estou envergonhado por isso mas já concluo a minha ideia) a minha vida tem sofrido algumas alterações às quais me começo a adaptar.
Já há algum tempo que não vinha espreitar o fantástico trabalho dos meus parceiros (O “F” e o “G”), mas gostaria de deixar um desabafo, ao ler os posts mais recentes fiquei orgulhoso do que estava a ler por sentir que fazia, de certa forma, parte deste blog que tem crescido de dia para dia, no entanto, quando chego ao terceiro post com o que é que me deparo?
E sai agora o desabafo, por favor d.C., se não tens tempo para escrever neste local de lazer e recreio porque a vida nem sempre te sorri (não é que não mereças), se os estudos não são proveitosos (não é que estudes), seja lá aquilo que for, escreve qualquer coisa para entreter um pouco os nossos leitores, porque isto de chegar aqui “ahh acordei e estou contente” e depois ainda juntas palavras como ideias estéreis, feliz, acordar e vais embora!!
Bem, como é óbvio, não quero causar qualquer tipo de instabilidade neste grupo mas apenas apelar à crítica dos leitores que para, tal como eu, ajudem a achincalhar este rapaz, que só assim é que ele aprende e que o motivem para que nos dê mais dele próprio, porque ele é muito mais que isto.


Sem ressentimento, com carinho, O “L”

sexta-feira, março 17, 2006

Segredos

Definição de segredo: Informação secreta, conhecida apenas por um reduzido número de pessoas. Mentira.

Na realidade, um segredo é informação que, supostamente, seria secreta, e que, no entanto, toda a gente sabe qual é mas ninguém fala, excepto, aos pares.
Suponhamos, que contamos algo que não queremos que ninguém saiba, somente a pessoa em questão, nem que seja por descargo de consciência ou desabafo ou então, num cenário puramente fictício, queira criar um boato.

O primeiro passo é contar a alguém, obviamente, mas no fim da conversa é crucial colocar o “mas não contes a ninguém ok?”, e se tudo correr bem a outra parte envolvida deve largar algo do género - “sim, claro, fica descansado”. O engodo foi lançado, agora é esperar que morda.
Eventualmente, o portador do segredo, talvez por excesso de peso, irá descarregar a confidência em alguém muito próximo, talvez uma melhor amiga ou amigo, assinando no fim, também, com o clássico “mas não contes a ninguém”.
Este processo repete-se inúmeras vezes, quantas é impossível saber devido às variáveis externas que impossibilitam determinar o número de pessoas.
Normalmente, fica a saber quem não deve, quem devia, quem não tem nada a ver, acho que estão a ver o quadro geral.
Missão cumprida, todo o Mundo sabe.
Outro facto, este já não impossível determinar, mas, não obstante, difícil, é, não determinar a fuga, já que essa era apenas uma, mas sim quem disse a quem, já que nestas situações as caras não têm rostos mas sim orelhas, é o jogo do “ouvi dizer que (..) mas não contes a ninguém”, semelhante ao Mikado mas sem pauzinhos com cores.
Na verdade, não tem nada a ver com o Mikado.

Ideias a reter:

1 - Não colocar “não contes a ninguém” no fim de algo que não queres que se espalhe, caso queiras, é um must que deve ser dito em bold e itálico.

2 – Não recomendo a compra do Mikado a quem possua Parkinson ou esteja na fase de desmame de drogas (sim ando a ver o House).

Não contem a ninguém, G.

Aparências Iludem..

Um agricultor que cultive maçãs, pêras, ou outra fruta qualquer, quando quer ver a sua fruta vendida, injeta-lhe produtos que a fazem crescer mais, brilhar mais, ter uma casca com uma cor homogénea. Resumindo..ser agradável à vista do consumidor. Porém, se não tivermos cuidado, até mesmo essa fruta vem com um bichinho lá dentro ou, pior que isso, podre.
Tal como a fruta também há gente. E todos nós temos casca. E algumas dessas cascas são lindíssimas, apetitosas, e muito agradáveis à vista.
Infelizmente..tal como com a fruta..às vezes, apesar da casca, por dentro são nada mais nada menos que uma valente merda!

"O" F.

quinta-feira, março 16, 2006

Hoje acordei

Hoje acordei. Bom sinal.

FO**CE!

Completamente estéril de ideias.... Mas feliz, d.C.*

Bolsa ao rubro

É oficial. As OPA's estão na moda e não sou eu que o digo.
Acabei de ver a TVI Negócios e, segundo eles, é o que está in esta estação, e já corre lá fora à mais tempo, como na Alemanha, França, etecetera etecetera.
A Sonae lançou uma OPA à Portugal Telecom, pouco tempo depois lançou-se uma contra-OPA e agora, e notem que esta é uma notícia de última hora(tomada agora), eu, juntamente, com mais três ou quatro amigos estamos a pensar lançar(e agora a notícia bombástica) uma contra-contra-Opa, portanto, é de aguardar mais desenvolvimentos, até porque tenho que informar os tais amigos.

Entusiasmado com a ideia, G.

terça-feira, março 14, 2006

Jack "the best" Johnson

Marquei, ontem, presença no concerto de Jack Johnson. Só trago elogios. Porque ele, não sendo um prodígio de capacidade vocal, é capaz de fazer música de encher ouvidos. Daquelas que se ouvem em qualquer situação (e friso o "qualquer"). Encheu um pavilhão gigantesco, promoveu amigos e mostrou que vive aquilo que canta. Que a sua música lhe dá prazer. Não o faz só pelo lucro, fá-lo pelo gozo que tudo isto lhe dá.
E é a prova viva de que a música deve aquecer os ouvidos e não os olhos. Simplesmente por isso, ainda hoje em Portugal, Rui Veloso e Jorge Palma são bons, bem melhores que Tony Carreira. Não é preciso um espetáculo de luz, cor e movimento, imensa gente em palco e sabe-se lá que mais para se ser bom na música. É preciso ser-se honesto no que se faz. Tony Carreira também encherá pavilhões mas nunca será o que outros são. Saí maravilhado e com desejo de rever.

O meu "clap clap" para o Benfica que, qual lagartixa a quem cortaram o rabo, foi resistindo a alguns grandes europeus até ao último sorteio. Que pelo menos a Europa vos vá regozijando.

"O" F.
P.S. Não quero fazer publicidade negativa. Que o Carreira seja visto como paradigma.

segunda-feira, março 13, 2006

Despertadores

Gosto de dormir. É incontestável.
Gostava de ser como aquelas pessoas que acordam às 8:00 da manhã porque não conseguem dormir mais mas, infelizmente, sou o tipo se pessoa que além de precisar de 13, 14 horas de sono, sou também gajo para, sem grande insistência, ficar na cama a marinar durante tempo indeterminado até me sentir preparado para enfrentar o Mundo.
Para pessoas como eu, inventaram o despertador, magnífica ideia, a minha salva de palmas, mas claro, depois tiveram que estragar tudo quando adicionaram aquela opção que, ao carregarmos no botão o despertador concede-nos mais cinco minutos até começar com o chiadouro todo de novo.
“Porque razão lambem os cães os seus tomates? Porque podem”, ouvi isto nalgum lado, e o princípio que lhe está subjacente é o mesmo do despertador.
Se ponho o despertador é porque quero acordar para ir para as aulas, agora se me dão a opção de “o despertador voltará a tocar dentro de cinco minutos”, é óbvio que, influenciável como sou, vou ceder aos caprichos da engenhoca barulhenta. Se posso adiar eu vou adiar, é um princípio básico da minha vida, nem sempre consigo evitar.
Chego a ficar trinta minutos na brincadeira com o estúpido do aparelho até chegar a rotura total onde já nem vale a pena continuar, que é quando já não tenho mesmo tempo para chegar a horas, e volto a adormecer, definitivamente.
Dantes ainda tinha uma mãe que além de berrar ainda me abria a janela mas agora que moro sozinho isso acabou.
O problema começou à cerca de seis meses e tem vindo a agravar, perguntam-me porque só apareço de tarde, quando apareço ou como, recentemente, alguns colegas meus fizeram, iniciaram um comportamento festivo e afectuoso batendo palmas enquanto entrava na aula, gritando “eh olha quem é ele”, “finalmente” entre valentes risadas. Que ideia terá passado para o professor?
Certamente terá pensado, mas quem é este bandido que muitos aplaudem?
Tanto que me perguntou:

- então o exame correu bem?
- não, chumbei

...e fiz beicinho.

Tudo isto tem vindo a afectar a minha vida académica, mas para que fique bem claro, não é culpa minha, é mesmo o despertador.

Já com bilhete para o SLB – Barcelona, G.

São só gases

A pressão que os músculos abdominais exercem sobre, suponho eu, o intestino grosso é algo de extraordinário. E, aprendi isso da pior maneira.
Culpo os amendoins que comi na noite passada, nunca pensei que me pregassem uma partida destas.
O relógio marcava 9:23, o comboio era, como sempre, às 9:26, a distância que nos separava era de, sensivelmente, 600 metros e ainda tinha que comprar bilhete.
Corri, mas como corri, era como se não houvesse amanhã, porém, terei corrido demais, como tal, o corpo ressente-se dum esforço assim logo de manhãzinha, ainda para mais em jejum.
Volvida esta correria, quando me sento para apanhar o fôlego sinto umas agitações estomacais, tentei contrariar mas o mal estava feito.
Desculpem-me os inocentes do comboio que, infelizmente, se depararam comigo.
Não voltará a acontecer, espero.


Ainda arrependido, G.

sexta-feira, março 10, 2006

Desporto é saúde?!?!

Venho prestar auxílio ao masoquismo puro. A todos aqueles que adoram sofrer e não sabem como o fazer, digo, basta seguirem as minhas instruções. Eu que sou eu...aquele a cujos pensamentos o Mundo já deve tanto, descobri por minha conta o que é um esgar de dor a cada movimento.
É infinitamente simples. Não pratiquem qualquer desporto (nem caça de borboletas, nem dominó..nem nada que vos ocorra) durante cerca de 3 meses. Decorrido esse período entreguem-se de corpo e alma a um desporto violento qualquer durante uma tarde (o futebol é um bom exemplo). Cheguem a casa, lavem-se e deitem-se. No dia seguinte dir-me-ão, os que sobreviverem, o que sentiram.
Eu senti a tetraplesia apoderar-se de mim. Sair da cama foi um pesadelo. Movimentar um membro foi muito próximo do impossível. E cada vez que tentava rir da situação os meus músculos abdominais ameaçavam dar de si. As pernas atingiam o limite de energia muito cedo a cada movimento, ameaçando ruir ao mínimo abuso meu, de forma que todos os movimentos ficavam a meio.
No meio disto tudo consegui chegar á faculdade, passou-se o dia e, alguns milhares de gemidos de sofrimento depois, aqui estou eu a partilhá-lo convosco. Combalido...mas estou.
Hoje sou uma pessoa muito mais crescida e consciente de que, como dizem, o exercício físico dá saúde. Eu transbordo saúde.

"O" F.

quinta-feira, março 09, 2006

Fora de Jogo

Se existe coisa que aprecio num bom jogo de futebol são, sem dúvida, as observações e, neste caso mais particular, as interpretações dos, elucidativos, comentadores.
Além das suas análises, várias vezes, completamente idiotas, uma coisa que me diverte bastante é a sua capacidade de leitura de lábios.
Estas leituras engraçadas costumam sair depois duma falta em que um jogador, regra geral, o que faz a falta, não concorda disparando algumas gentis palavras ao juiz da partida, tais como:
“FODA**!! FALTA OH FILHO DA PU**?!?! CEGO DE MER** PÓ CARAL** CABR**!! – nisto um dos comentadores faz a respectiva tradução para o espectador que está em casa e não consegue ouvir, que é a seguinte: “E lá está, Petit, indignado a dizer ao árbitro que não fez falta, apenas tocou na bola, sim é isso, diz que jogou limpo”.


Com um sorriso, Liverpool 0 – 2 Benfica, G.

terça-feira, março 07, 2006

Paumolivi dois eim um...gochtoso!!

O Carnaval foi tenebroso. Não para mim mas para o meu fígado que, triste e de gládio em punho, teve que lutar contra os dilúvios de álcool que durante 4 noites me assolaram as entranhas. Mas passou, como tudo o que é bom na vida, e a monotonia voltou. De volta ao meu muro das lamentações (o blog) vou aliviar toda essa monotonia neste ponto final.
Agora sim, escrevo.
Pena não ter tema nenhum que me desperte a atenção. Pena ser tarde e eu ter aulas amanhã cedo.
Só quero, antes de vos abandonar, manifestar a minha preocupação com uma coisa que tem crescido sub-repticiamente nas nossas televisões. Estamos nós a ver um qualquer programa de televisão e PIMBA..intervalo. Até aí tudo bem. O que se segue? Uma senhora brasileira, a quem só ouvimos a voz, a fazer um anúncio a um iogurte ou ao novo champô 2 em 1 da Palmolive.
Não quero ser entendido como xenófobo. Aliás, relativamente aos brasileiros são mais as razões que tenho para os admirar do que para criticar.
Só que..enfim, eles são bons guitarristas, futebolistas e têm uma indústria aeronáutica que é líder mundial. São bons nas obras e contentam-se com alguns tostões, cachaça e samba. Só que nós, país pequeno com meio milhão de desempregados, temos que fazer por nós. Será que não há nesse maralhal todo um único gajo que saiba ler e a quem ofereçam 25 euros para fazer os mesmos anúncios que a jovem brasileira a quem, na volta, até a viagem pagaram? Convenhamos...

O "F".