sexta-feira, julho 28, 2006

Fazer amigos é o melhor que há...

Se este Verão estava a ser em cheio, mais em cheio ficou há uns dias quando, através de umas amigas em comum, conheci dois seres muito queridos de quem agora sou grande amigo.
Ele chama-se Bogus e é uma espécie de "gremlin" com aquelas orelhas enormes e aquele pelo todo. Ela chama-se Camélia, também é pequenina como o Bogus, tem cabelos loiros, três dedos em cada mão, um único olho azul ao centro da testa, é gordinha e tem bochechas de nenuco.
Adoram comer gelados e rebolar na areia da praia.
O único defeito que têm é que arranjaram um amigo imaginário qualquer e estão insuportáveis por isso. Eu já lhes disse que isso é coisa de crianças...mas eles insistem.
Vá-se lá compreendê-los...

"O" F.

quinta-feira, julho 27, 2006

Aivados selvagens!

Ando mesmo desinspirado. E vocês já devem ter percebido isso. Desinspirado, ocupado e cansado. Ainda assim por boas razões...o Verão está a ser óptimo. Porque tenho gozado imensos momentos bons com amigos e não só. Porque tenho feito muito daquilo que gosto e porque simplesmente não tenho obrigações.
Um dia destes a loucura foi juntarmo-nos para um pique-nique na praia. Carros atestados e aí vamos nós. Chegados à praia foi preciso montar base. E quero, pra já, agradecer a delicadeza de quem distribuiu os pesos. Foram demasiado generosos comigo. Deixaram-me levar apenas um saquinho de comida numa mão, um garrafão de água noutra e a minha guitarra. Enquanto uns caminhavam com um fogareiro com rodas, os ténis em cima dele e um cão ao colo (para além de nós, toda a praia se ria imenso da figura). Enquanto miúdas arrastavam chapéus de sol, canas de pesca, pranchas, toalhas e sacos quase a chegarem à exaustão.
Montada a base foi explorar o terreno. Pus a cana de molho e, como já é costume, só pra me dar esperança, o mar resolveu oferecer-me um peixe. E depois deixou-se dormir e esqueceu-se que eu ali estava com a barriga a chorar pela sua atenção.
Outros fizeram pseudo-surf, pseudo-futebol de praia e eu dei uns pseudo-toques de guitarra.
Com a praia cheia ou não, o fogareiro viu-se cheio de brasas e pesado de tanta febra grelhada. Ninguém fez queixa de nós...nem do fumo, nem do cão, nem dos gritos e nem das canas de pesca. E mesmo que tivessem feito não serviria de nada porque a praia não é vigiada.
Depois de tudo isto durante um dia inteiro e já com alguns de nós com pele a menos, foram as fotos da praxe. Lá nos juntamos para o pagode e houve cenas bem hilariantes. Cenas que, por respeito à vitima e por amor à minha integridade física, me privo de vos relatar.
Depois foi só regressar a casa tal como voltámos. Eu com capacidade para fazer malabarismo com as mãos e andar num monociclo com as pernas, enquanto outros (e outras) dispensavam as últimas gotas de suor a carregar as toneladas de material de volta.
Assisti, com uma lágrima a escorrer do olho, a uma entrada à Collin McRae em plena via rápida...felizmente sobrevivi para vos contar...e cheguei a casa com tudo isto para guardar como recordação. Estive à beira de não o partilhar convosco mas a pressão de quem passou pela experiência comigo revelou-se mais forte que a minha preguiça. Isso e o meu amor a todos vocês, leitores.

"O" F.

terça-feira, julho 11, 2006

Salas de (des)espera...

Bem...no outro dia fui a uma consulta (já não ia há algum tempo) e lembrei-me de como as salas de espera possuem uma mística especial.
Como é natural tinha mais que fazer do que estar ali e, mais importante que isso, tinha horários para cumprir. Fui na esperança de que o atraso natural de meia hora não me prejudicasse. Esperança tola...
Chego-me ao balcão e dou o nome. A funcionária responde-me que sou logo a seguir porque só lá está uma senhora com o filho a falar com o Dr. e que já lá estão há algum tempo. Diz-me que vai uma senhora antes de mim (e aponta para a badalhoca de sorriso estampado na fronha ao meu lado) mas que vai só dar uma palavrinha ao Dr.
Sento-me e aguardo...ora bem...começa o sofrimento!
Para além do facto de que toda a gente na sala de espera entrou à minha frente (mesmo quem chegou depois de mim), para cada 5 pessoas de subiam descia uma. Das poucas que desceram vi todas as combinações: novos com velhos, maridos e mulheres, casais de jovens do sexo masculino com ar duvidoso, pais com filhas... tudo menos a inútil da mãe que foi com o filho tomar chá com o querido Dr. que só cá vem de mês a mês. Por momentos tive a sensação que toda a sala de espera estava a gozar comigo. Tentei ocupar-me com revistas mas em todas elas o João Pinto ainda era a coqueluche do Benfica e o Ricardo Quaresma chuchava no dedo besuntado de terra sentado numa tampa de caixa de sapatos na feira do relógio...
Passada uma eternidade, quando estou quase para desistir e vir embora pra casa, desce a mamã e o ranhoso do filho. Levanto-me e diz-me a senhora do balcão:
"Vai ter que aguardar um pouco porque o Dr. pediu um intervalinho..."

Com franqueza...sejamos sérios!!!

"O" F.

domingo, julho 09, 2006

Furacões ou Correntes de ar?

Quando me apercebi disto ainda pensei, queres ver que isto é mais uma daquelas regras que toda a gente sabe e eu não sei, como quando se tem 3 copos, todo o Mundo sabe que o da àgua é o mais pequeno.
Eu não sabia isso, até porque para mim, um copo a sério tem de ter espaço para eu meter lá o nariz enquanto bebo.
Copos de champanhe, para mim, no fundo, são tubos de ensaio, e consequentemente, impróprios para uso.

Mas o que eu vinha falar mesmo era de Furacões.
Ora, tive-me a informar e um furacão, cientificamente, define-se como um tipo de sistema de baixa-pressão que geralmente se forma nas regiões trópicas e que tem cinco categorias de força de destruição. Cinco. Não são três nem quatro, são cinco.
Não quero aprofundar muito, mas para terem uma ideia, o nível um já levanta umas àrvores e o cinco destrói tudo o que está no caminho.

Com base nisto, digam-me, que ideia parva é essa de darem a Furacões nomes femininos?

Não é que seja contra nomes femininos ou mulheres, até porque existem mulheres que apenas com um braço eram bem capazes de me arremessar contra uma parede, mas convenhamos, chamar Katarina, Camila ou Lili a monstros de vento que são capazes de dizimar cidades para mim é piadinha de metereologistas.

Se um dia a minha mãe, de propósito, me viesse acordar, em pânico, a gritar, "rápido filho temos que sair da cidade porque vem aí o furacão Ritinha", acham que alguma vez me levantava?

Chamar Ritinha a um furacão, qual é a ideia que dá?

Tem ar de corrente de ar e não assusta, porém, não vamos cair no erro de chamar Bonifácio ou Feliciano, isso seria estar a gozar eles.
Agora se me disserem, "ui foge que vem aí o Furacão Adolfo ou Norberto", se calhar já penso duas vezes e fujo.

Por isso, de agora em diante, vamos dignificar os nomes dos Furacões e dar-lhes nomes a sério.

Entre exames, G.

Primeira Aparição

Saudações caros tOrTiStAs, é com alegria e algo expectante que faço a minha primeira participação neste espaço para que fui convidado.
Claro que já conhecia isto, mas nunca tinha pensado em escrever, até porque desde pequenino sempre fui posto de lado das brincadeiras giras que as crianças faziam.

Mas adiante, relativamente ao blog em si, tive a reler, a "passar-lhe a mão pelo pêlo" para ter noção da sua essência e, sinceramente, não passei de Fevereiro, de maneira que, meus amigos bloguistas, quando me avisaram, "tu vê lá Norbertinho, não chames nomes a ninguém, não ofendas indíviduos ou grupos e se puderes evita asneiras, tá bem Betinho?"

Eu digo:

- Fodace.

Mas somos crianças é? Não posso, se quiser, num daqueles dias em que sou assaltado no metro do Lumiar, mandar um fodace se me apetecer? Acho que é merecido.

Quanto ao resto, depende da disposição. Porque existe por aí muito boa gente que merecia ser chicoteada até calejar a zona costal, empalhá-los e oferecê-los a uma tribo canibal das Fiji, mas enfim, não me parece que vá acontecer, fica a sugestão.

Como é a primeira vez não quero escrever, para já, nada de espectacular, para não criarem já um clube de fãns e ficarem a salivar por mais textos de Noberto Leitão, até porque ainda estou em exames e seria aborrecido terminar o ano com uma desilusão, o pai Leitão, certamente iria por o filho Leitão nas obras, ou pior, numa caixa de atendimento do Lidl.

Despeço-me então com um pensamento Zen:

- Porque será que, na maioria das gravidezes, e respectivos partos, em adolescentes e refira-se o facto deste não ser planeado e a faixa etária estar entre os 14 e os 20 anos, reparo, sempre, que o puto é mulato?


Sem mais assunto, Norberto Leitão.

terça-feira, julho 04, 2006

Saber "à Paulo Gonzo"...

Apareço e cito, nada mais nada menos que um excerto da nova música de Paulo Gonzo. Reza precisamente assim:
"Numa palavra diria,
Sei-te de cor..."

Seria "sei-te-de-cor"?!?!?

"O" F.