quinta-feira, dezembro 21, 2006

Frio no Inverno

Nem sei bem por onde pegar nesta notícia da TVI.
Acordo completamente ensonado e ainda em estado zombífico sento-me para almoçar e a frase que ouço como notícia de abertura do Jornal da Uma é a seguinte:

“Chuva e temperaturas baixas vão acompanhar esta quadra Natalícia”

O meu pensamento foi imediato, ou ouvi mal ou estamos no Verão.
Olho para a televisão e vejo em rodapé “ Já foi lançado o alerta amarelo” seguido de “registada a temperatura mais baixa do ano”
Exclui, logo, a possibilidade de ter ouvido mal.
Estaria no Verão?
Ora, tendo eu feito anos recentemente e sabendo de antemão que nasci em Dezembro, facilmente, eliminei, também, a ideia de ser Verão.

Portanto, estávamos, efectivamente, no Inverno e a notícia de abertura deles era acerca do frio que se faz sentir no Inverno, sublinho, frio no Inverno. Faz frio no Inverno.

O que me estava a fazer mais confusão além do que os senhores das notícias diziam, eram as expressões de preocupação e semi-pânico durante o discurso da notícia, como se aquilo fosse algo de extraordinário e nunca visto.
Então reflecti, mas será que só este ano é que faz frio no Inverno?
E era mentira. No Inverno faz sempre frio.
O que me fez duvidar da inteligência desses senhores porque se estávamos os três no mesmo país, eu sabia que era Inverno e que no Inverno faz sempre frio eles também sabiam.

“Vamos agora para um ponto de reportagem” - disseram eles e eu ali a ver para onde iriam eles.
E foram…para Bragança.

E eu não consegui almoçar mais…

Eles foram para Bragança ver se estava muito frio e depois mais tarde, no Jornal Nacional, foi o rasgo de loucura final que faltava.
Foram à Guarda ver se fazia frio também…
Já que estavam na Guarda davam um pulinho à Serra da Estrela a ver se tinha neve.

Mas estes gajos não têm nada que fazer. Não há ninguém a morrer? Não há uma guerra num sítio qualquer?
Têm que criar notícias de merda como estas?

Não há um gajo dos recados ou um gajo das câmaras que sinta um pingo de revolta e parta aquela merda do tele ponto e corte as cordas vocais aos pivots?


Moniz vai tomar no cu, G.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Será Natal?

Como pode alguém, sem o auxílio de calendários ou qualquer outro indicador cronológico, saber que a época natalícia se aproxima?
Muito simples. Pela programação televisiva.
Sei que o Natal se aproxima pela quantidade de filmes biográficos acerca de Jesus ou pelas aventuras do virtuoso cão desportista Bud e como carimbo de confirmação as sequelas do Sozinho em Casa(SEC), isto para não mencionar a Barbie e o Quebra-Nozes.
Afinal mencionei.
São anos e anos da mesma receita e o corpo vai cedendo.
Já senti os primeiros sinais, o primeiro SEC já passou a semana passada e para os noctívagos, certamente, já viram as primeiras biografias com actores com a mesma idade do próprio Senhor.
Penso que o esquema será estilo degradé desde os primórdios de realização, e a minha previsão será que saberemos também que o Natal acabou assim que chegarem os créditos da Paixão de Cristo.
Têm tentado enganar o público em geral e a mim em particular com uma panóplia de filmes, alguns, inéditos na televisão como o Senhor dos Anéis, Um Pai à Maneira, entre outros que, supostamente irão passar.
Mas eu sei que é apenas uma cortina de fumo e que no fim vamos ver os supracitados.
Talvez isto não vos incomode mas a mim sim.
Talvez isto tivesse um sentido, talvez não.
Na verdade, quando começei a escrever tinha o texto orientado para uma ideia final bastante boa, juro, mas entretanto esta dissipou-se, quando me bateram à porta para pedir um mp3, que deram ao meu irmão para guardar mas que afinal era roubado e os senhores da porta eram os donos (verídico).
O Pai Natal existe (já não tão verídico).

Sem mais demoras, G.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Parabéns "Vida Vai Torta"!!!

Fizemos anos um dia destes (mas juro que não foi há muito tempo). Estamos radiantes!!! Porque conseguimos passar este primeiro ano que, dizem os que já estabeleceram laços próximos com o nosso sistema prisional, é o mais difícil de todos. E conseguimo-lo, umas vezes melhor outras pior, graças a vocês. Souberam escrever aquela palavra de apoio mesmo quando era preciso...e souberam cuspir-nos em cima quando merecemos.
Tínhamos planeado passar este dia de Inverno todos juntos, cada um na sua poltrona a afagar um gato persa que, supostamente, se teria anichado no nosso colo, a fumar cachimbo, todos virados para a lareira enquanto partilhávamos histórias antigas. Nisto surgiriam quatro belas jovens e um quarto de outra (porque o Norberto ainda não cresceu o suficiente) com as quais nos deleitaríamos até nos cansarmos.
O destino assim não quis. Quiseram as vicissitudes das nossas vidas académicas (e não só) que muitos kilómetros de alcatrão nos separassem, de forma que teremos de escrever tudo isto aos bocadinhos. Um ano depois muita coisa mudou mas muitas mais ficaram na mesma. Estou a tentar dizer que a parvoíce que muitas vezes nos assola o espírito e que vocês testemunham, essa sim, continua a mesma. E, esperamos, há-de permanecer assim até ao fim dos tempos...ou até vocês decidirem acabar connosco.
Até lá, e com esperança de fazermos um belo "copy+paste" para o ano que vem, os nossos sinceros agradecimentos a todos vós. Bem hajam!!!

Os 4 e 1 quarto...

sábado, dezembro 09, 2006

Acidentes

O facto de existir uma correlação entre o elevado número de acidentes e as alturas de maior tráfego tem muito mais que se lhe diga do que apenas estatística, é estatística, sim, porém, uma estatística falaciosa.
Não é por haver mais carros que a probabilidade de choque e acidente é maior.
Nunca ninguém viu filas de carros em alturas de tráfego moderado ou fraco e não é por existirem menos veículos em circulação que deixa de ser possível, é apenas porque não teria metade da piada.
A verdadeira razão, é, simplesmente, porque é mais divertido criar filas de dez quilómetros do que criar uma fila de dez carros.
Mas isto seria assumir que os acidentados em questão, seriam inteligentes o que não é verdade..eles são só condutores estúpidos.
Isto porque cada vez mais me apercebo que estes montes de esterco não têm noção de cultura acidental.
Escolhem as alturas mais inoportunas para o desastre e normalmente nunca se ficam pela obstrução duma única via e entopem tudo para a via que sobra.
Resultado: Filas enormes

- Ah mas não estarás a ser um nadinha injusto para com essas pessoas que, quiçá, terão visto a sua vida em perigo em tais acidentes? – perguntam os três leitores que nunca ficaram presos no tráfego.

Se acham necessário ligar os quatro piscas, chamar as autoridades, um reboque e o INEM ao menos que tenham acidentes a sério, espetem-se contra o carro da frente, desmanchem um rail, expludam o carro, capotem a viatura, qualquer coisa, façam algo mágico, algo grandioso, no mínimo que se aleijem, mas agora só porque o pópó fez um risco no rail têm necessidade de sair do carro e ficar a ver o risco e a olhar para trás a contemplar a fila que se vai formando e eu a ver-vos a rir, como quem diz – “bem, que grandes malucos que somos a fazermos uma fila destas, isto amanhã contado no escritório é que vai ser uma risota”.

Como alguém disse uma vez - “I have a dream..”-, e o meu é o seguinte:

- Que todos os que já se viram lesados com este tipo de situações, passassem a ser portadores de um tubinho de cola super 3 que guardariam, religiosamente, no bolso e, aquando destas eventualidades sairiam do carro e bem alto bradariam:
“PELO VIDA VAI TORTA”, e tiravam as criaturas do carro e colavam todas as extremidades do corpo de cada indivíduo à estrada de modo a que a disposição do corpo de cada um se assemelhasse a uma lomba.
Penso que a partir daqui começam a ter uma ideia do que pretendo...


Farto de esperar em filas desnecessárias, G.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

A dita cuja...ou a dona da dita cuja?

Um dia destes, quando procurava desesperadamente leitura de casa-de-banho de última hora, os meus braços não conseguiram alcançar nada mais distante que a prateleira de higiene da minha mãe. Uma caixa de sabonete e um gel antiséptico. Sabonete pareceu-me bem...começo a ler...
"Dystron Sabonete foi especialmente concebido para a higiene íntima diária. Os seus princípios activos actuam como antiséptico e desodorizante, pelo que Dystron elimina eficazmente os odores desagradáveis, (e aqui vem a pitada de ousadia com que os fabricantes tentaram recorrer ao tom coloquial...) mantendo-a (e cito...mantendo-"A") fresca e segura todo o dia."
E qual foi a pergunta que instantaneamente me ocorreu? Exacto...mantendo-a a quem?? A "ela" ou à dona???

"O" F.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Sporting 0:2 Benfica...

Não costumo comentar estas merdas mas...com a memória do jogo ainda fresca tenho que escrever qualquer coisa. Apesar de que me parece que durante 80 minutos o jogo foi do Sporting e as oportunidades do Benfica ainda houve coisas para rir. Tello, chileno doido do SCP, não conseguiu esconder as quantidades astronómicas de cocaína que ingeriu antes do jogo; Paulo Bento voltou a brindar-nos, orgulhoso, com o corte de cabelo semi-rebelde/semi-padre que ostenta (mais orgulhoso ainda terá ficado ao constatar que um dos seus pupilos - Tonel - começa a querer imitá-lo cada vez mais na perfeição); Nuno Gomes, que nada tinha feito durante todo o jogo, lembrou-se de brilhar "esfaqueando" Moutinho com uma tesourada à moda antiga (gostei especialmente do ar pasmado com que recebeu o vermelho...tipo: "shôr árbitro..tropecei pá!"); Quim simulou uma lesão duas vezes só para gozar com o colega Moretto (tipo: "Quim lesionou-se!"...e o gigantesco brasileiro começava a despir o casaco com um ar imponente para ouvir "era a brincar..."); pobre Moretto passou o jogo em lágrimas.
Quanto ao local onde assisti ao jogo, muito pouco a dizer...um pequeno gnomo, mistura de Aldo Lima mitra e careca com Manuel Marques adepto do tunning, entra no estabelecimento uma primeira vez orgulhoso, ostentando uma farda militar que fez lembrar o Carnaval. Sai e volta uma segunda vez, mas desta vez vestindo uma camisola de malha com um casaco desportivo da Adidas por cima e um boné mitra dos maus. Cereja no topo do bolo: o casaco dizia "Exército" nas costas..queria mesmo enxuvalhar a malta.
Para terminar a noite de rastos, como se não bastasse o SLB ganhar o jogo, Fernando Santos, num gesto de provocação para com o seu homólogo, resolve fazer entrar Beto "O Grande" só para humilhar os milhões de adversários que assitiram ao jogo...

Humilhado, enxuvalhado e ainda não recuparado do susto que o pequeno anão me provocou, "O" F.

quarta-feira, novembro 29, 2006

Dá sangue!

Venho por este meio dar o meu contributo à colheita de sangue que, todos os anos, visita as “nossas” faculdades. Uma vez que não posso dar, porque…
Cá vai:

“Dá sangue, sangue é fixe!”

d.C.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Cheias para inglês ver...

Vou processar o Estado Português!
O Estado Português e a Protecção Civil. Porque criaram expectativas legítimas nos cidadãos, alguns dos quais, incluindo eu, fizeram investimentos com base nisso para nada...uma espécie de publicidade enganosa!
Puseram um senhor da Protecção Civil, com ar de chefe de qualquer coisa - fardado e tudo - a dizer que ia haver chuvas, ventos fortes, cheias, inundações, pânico...o fim-de-semana inteiro. Preocupadíssimo apressei-me a alugar uma canoa e uma pagaia para ir para "a noite" e uma âncora para estacionar à frente da discoteca. E o que é que aconteceu depois?... Choveu sexta-feira e depois parou. O São Pedro cansou-se e "cagou" pra mim. Gastei dinheiro à toa e nem tive hipótese de fazer um pouco de canoagem..nem sequer de descer a minha rua a remo.
Por isto, por ter sido enganado pelas pessoas que deviam proteger os meus interesses e por causa das SCUT's quero uma indemnização choruda!

À espera de um Inverno a sério, "O" F.

quinta-feira, novembro 23, 2006

Jura...que não vais ter uma aventura...

Assumindo, com alguma falta de humildade, que há probabilidade de algum dos autores da série "Jura" da SIC serem leitores deste blog, gostaria de lhes dizer duas coisas.
A primeira é que vejo a série sempre que posso e, de facto, gosto. E gosto da Patrícia Tavares. Mas gosto. Principalmente da Patrícia Tavares. Gosto de toda a Patrícia Tavares. Mas também sei qual era(m) o(s) pedacinho(s) dela que levava pra casa se pudesse...
A segunda coisa é que noto alguma indecisão da parte deles. Isto porque a série pode ser um grande sucesso e ainda assim ter apenas um objectivo. Ou seja...
Se o objectivo é a série ter audiência por ser um retrato fiel de um conjunto de amigos trabalhadores liberais lisboetas na casa dos 30, então está óptima.
Se o objectivo é ter audiência por ser ousada e mostrar o que outras séries portuguesas não mostram, então houve erros de casting terríveis. Bastaria ao público ver em zoom ampliado e câmara lenta o busto "cilicónico" da Patrícia Tavares.
Para quê quererem um misto de série realista com "O Crime do Padre Amaro" em episódeos? O público não deveria ser obrigado a ver a celulite da Ana Brito e Cunha e o paio do lombo que é o marido dela todos os dias...
A sério...decidam-se...e se for possível ponham a Patrícia Tavares a fazer os papéis femininos todos.

"O" F.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Silêncio que se vai cantar o fado...

A pergunta é: "quem é que disse às mulheres que o xaile (ou a versão mais fashion..."poncho") era giro? Exacto...ninguém...então porque é que usam? Querem vencer as noções estéticas generalizadas e obrigar a sociedade a aceitar mais uma moda daquelas de espalhar a cegueira? Deixem estar...já existe a Floribela!

P.S. Agradece-se às gordas que não usem top.

Norberto Leitão

segunda-feira, novembro 06, 2006

E depois da despedida...

Convidei um amigo para vir a minha casa jantar.
No final do pitéu e após uma troca de opiniões a respeito da mucosa nasal, ele pede-me para dar um pulinho à casa de banho antes de se fazer à estrada (não eu, ele, Teixeirinha de seu nome). Assim foi. Após 4 minutos de actividades de cariz pessoal oiço um autoclismo. De seguida oiço água a correr. Intervalo, sem som. E novamente água a correr. Nisto Teixeirinha sai, dá-me um passou bem, despedindo-se, e segue a vida.

Sentei-me no sofá e surgiram-me duas palavras à cabeça.

Lavatório ou bidé?

Norberto Leitão, depois de lavar as mãos.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Noites de Halloween...

Não! Não vou contar-vos a minha noite de Halloween. Vou é escrever para as criaturas que pensaram "não tenho nada para fazer...vou passar a noite de Halloween à discoteca só para chatear a malta!".
Gostaria de dizer a essas personagens que na discoteca bebe-se, fuma-se, dança-se, salta-se, por vezes pratica-se o coito...mas não se vagueia sem mais nem menos. É por causa dos seres que, não tendo nada que fazer e sem companhia, vagueiam pela discoteca sem destino, que até a discoteca mais semi-cheia do Mundo se transforma num autocarro da Carris em hora de ponta. Deixem-se disso...a sério!! Obrigaram-me a desviar cerca de 7831 vezes só porque não tinham para onde ir..não!! Entrem, escolham um sitio para dançar e tentem só fugir dali uma vez por outra...

P.S. Antes de vos deixar...uma outra dúvida. Porque é que o símbolo da loja "Pimkie" é branco e tem o fundo laranja? É que a entoação da palavra sugere-me, no máximo, um cor-de-rosinha bebé muito maricas..mas nada de cor-de-laranja..

Ainda sob efeito da catastrófica noite de ontem, "O" F.

segunda-feira, outubro 23, 2006

E se o amor não existir?

Nem o receio de, posteriormente, ser crucificado pelo que vou escrever, nem o receio do insulto fácil (frustrado e todos os seguintes...) me vão demover de escrever isto. Porque não quero hoje abalar as convicções de ninguém, nem estragar as relações de ninguém. Quero só mostrar que, tal como com a esquerda e a direita, o amor também tem um lado que as pessoas não gostam de ver. O ponto é muito simples: salvo muito raras excepções as relações não funcionam. Nem mesmo para aqueles que, lendo isto, se lembram da namorada que "os ama loucamente". Porque ela é, provavelmente, uma daquelas 19% que, dizendo-se muito fiéis, já ornamentaram o amado pelo menos uma vez.
A minha argumentação centra-se no seguinte: o amor é provavelmente o estado mais etéreo que existe. Está num plano onde ninguém lhe toca e, portanto, ninguém poderá dizer que aquilo que sente é amor ou está lá muito perto. Nem nunca ninguém poderá dizer com certeza "quando se ama não se faz isso...". Simplesmente porque ninguém sabe o que é amar. E como não se materializa a não ser em acções é impossível quantificá-lo, de maneira que, como não conhecemos toda a gente no Mundo, nunca saberemos se aquela pessoa é a pessoa das nossas vidas. Um dia encontramos alguém que, mesmo para nós, é melhor...o que é que acontece?...ninguém vai saber...e damos uma facada na relação.
Eventualmente isto incomodará os mais pudicos. Mas mesmo esses sabem que o que estou a dizer é verdade. E se algum de vocês duvidar disso agora porque tem uma relação que, supõe, daqui a anos acabará em casamento, vai acreditar quando a relação acabar mesmo...
Diria que os velhos "amam" porque dá jeito e que os novos "amam" porque não atrapalha. Acreditem...todos nós, pelo menos uma vez na vida, deixamos pura e simplesmente de dar jeito ou começamos mesmo a atrapalhar.
O conselho é simples...vivam enquanto podem..morram quando tiver que ser. Não amputem pedaços da vida por ninguém...porque essa é a única coisa de que se vão arrepender quando as coisas correrem mal.
Não quero parecer um ancião heremita numa montanha do Tibete, na posse do pergaminho da sabedoria porque eu próprio já passei por muito. Queria só mostrar que há coisas que existem simplesmente porque nós queremos que elas existam, que elas orientem a nossa maneira de estar e que elas motivem a mais idiota das nossas atitudes. O amor é, provavelmente uma delas. A par de outras coisas que não se tocam, não se pesam, não se levam em recipientes para lado nenhum, é óptimo quando o estamos a viver mas terrível quando o perdemos. Serve para isto e para mais nada. Não liga ninguém com uma força inquebrável porque até o amor que algum dia se julgar mais forte que qualquer outro desaparece num ápice. Se ele servir para outra coisa qualquer que seja importante para vocês...então amem imenso. E não liguem a nada do que escrevi. Espero que nenhuma destas palavras algum dia faça sentido para vocês.
Para finalizar quero ressalvar que não tenho nenhuma cruzada contra o amor. É essencialmente a crença num amor eterno que me incomoda. Se acreditam que amam mesmo então não deixem de o fazer. Simplesmente não deixem de ter, também, presente que por muitas nuvens e estrelas que consigam tocar "a bordo" desse amor, o facto de quererem acreditar que ele nunca mais acaba só vos prejudica. Gozem dele o que conseguirem...a cada momento.

Desculpas pela seriedade excessiva, os meus saudosos cumprimentos...

"O" F.

Juventudes Partidárias

Já sabia que a moda de "a primeira t-shirt em que pegar é aquela que visto para sair à noite" tinha pegado em Lisboa. Mas estamos a bater no fundo... Este fim-de-semana, como é normal, saí à noite. O bar estava "ao barrote", só se dançava com os olhos e as luzes ofuscavam-me a vista. Mas consegui reparar no seguinte: um fedelho com ar esbugalhado de quem tinha perdido a progenitora algures, aparentemente com 12 anos, a envergar uma t-shirt cor-de-laranja que dizia na parte da frente...e passo a citar: "LOURES TEM TUDO".
Ele vira-se de costas e leio o seguinte: "JSD".
Acho que não há mais nada a dizer...

"O" F.

sexta-feira, outubro 20, 2006

E depois esta juventude é que é mal educada…

Estou extremamente irritado e preciso desabafar…a minha vida tem sido bastante calma nos últimos tempos, visto que depois de acabar o meu curso (em meados de Julho) até hoje, tenho estado de férias…mas nem esse mesmo facto evita que a minha aura seja invadida de uma raiva extrema.
Hoje acordei, poderia ser apenas mais um dia como todos os outros, mas em vez de acordar ás 14h00, para ir almoçar acordei ás 11h00 com bastantes poucas horas de sono (como me levanto tarde tenho dificuldade em deitar cedo), até aqui tudo bem. Ora bem levantei-me portanto, tratei da higiene pessoal comi qualquer coisinha e fiz-me ao caminho, para o Centro de Saúde (comigo está tudo bem não se preocupem foi apenas para pedir umas análises e fazer um check-up, depois do verão é aconselhável).
Cheguei ao local propriamente dito fiquei espantado, muito pouca gente tudo muito calmo sem aqueles nossos queridos velhinhos…portanto podem ver tudo perspectivava para um dia fantástico. Depois de tratar da minha ficha, aguardei pela minha vez que concerteza seria rápida visto o movimento.
Aqui começa o problema, sem ninguém esperar eis que vem uma senhora(idosa) com uma cara que só elas sabem fazer de sofrimento e angustia e nesse mesmo momento um casal amigo dessa mesma senhora acaba de sair do consultório, ela dirige-se e trocam umas palavras, o Sr. Doutor (vá um nome fictício Menezes) sai do consultório e é abalroado pela senhora, que meteu conversa anteriormente com o casal, desta vez lhes virou costas para abordar o doutor e sem mais lhe diz o seguinte:
- Sr. Doutor podia ver estas análises
Ao que ele responde muito directo e educado
- Não tem que ir à secretaria e marcar uma consulta.
Vira costas e abandona a senhora
O que sucede a senhora ainda surpreendida desabafa com o casal que ainda ali estava (visto que a conversa com o doutor foi rápida) e diz:
-Ai só me apetece queimar isto tudo e olhem sei lá desistir disto…
Muito bem e agora perguntam vocês mas em que é que isto te afecta?…vejamos uma consulta leva um mês a marcar e eu marquei a minha levantei-me cedo e ali estava eu a esperar pela minha vez, e seria bastante rápido se aquela senhorazinha não fosse chorar para ao pé da Dr.ª que me iria atender, quando a doutora lhe diz entre lá então por favor, a senhora agarra a mão da Dr.ª e enche-la de beijos equanto a porta do consultório se fecha.
Eu fiquei desolado, um mês de espera por uma consulta, fizeram-me levantar cedo e depois aquilo…quando de repente a porta se abre e a Dr.ª diz para mim:
- O Sr. vem a seguir ok?
Antes que pudesse responder a porta estava fechada….
Foi ai que se invadiu uma raiva miudinha no meu sistema nervoso que me estragou o resto do dia, tentei sempre manter a boa educação e ainda sorri à senhora quando saiu do consultório com a mesma cara que tinha chegado ao Centro.

Só queria saber porque é que a VELHA não me pediu, se podia passar à minha frente em vez de me ignorar, porque é que elas querem fazer as coisas à maneira delas…tudo bem são velhotas sofrem muito, tão mal informadas…tretas, fazem todas o mesmo tem a mania que são mais espertas e aproveitam-se daqueles que não conseguem fugir à boa educação com aquele ar triste e angustiado a maioria nem tem nada querem é atenção….bolassssssss

Sinto-me muito mais aliviado depois disto, eu axo que não sou má pessoa e gosto de velhinhas mas por favor sejam bem educadas com os mais novos não passem simplesmente por cima de nós...e depois ainda nos chamam mal educados.

Nós gostamos de voces, sem mais assunto e mais aliviado o "L"

quarta-feira, outubro 18, 2006

Pistas da Blue – Lavagem cerebral?

A procura por alvos a abater não pára! Desta feita optei por um alvo fácil, aparentemente frágil e impossibilitado de responder às minhas acusações. A “inocente” Blue! Inocente não, pois à minha pessoa ninguém tira da cabeça que essa série desenho animada consta num vasto programa, criado pelo Sistema, de lavagem cerebral àqueles que gostam de sair à noite e beber um copito aqui, outro ali... Aqueles que gostam de se divertir alcoolizados... Como eu... “Ás vezes”. O pior disto tudo é que, pelo menos para mim, a Blue vicia.
Naquelas manhãs de ressaca dura, a reflectir a noite de loucura, em que só o abrir dos olhos faz doer a cabeça.
Depois de conseguir abrir o direito, jogo a mão ao comando, meto na 2 e ali fico na primeira fase de uma possível auto-destilação. Em posição fetal, só o coração bate e o respirar é a única coisa que me faz mexer. A Blue inicia assim o seu verdadeiro programa macabro. “Duarte está ali uma pista!” – Começo a entrar na coisa e não consigo mudar de canal. “O que será que a Blue quer desta vez?” – Ah! Isto é para malucos... Mas sabe bem. A gaveta, o correio, balde, pá, paperika! Nãããoooo!! Por fim acaba. Saio da hipnose. Lavo a cara e olho-me ao espelho. Aparentemente nada de anormal numa cara ressacada. Higiene pessoal de seguida. Olho-me outra vez... Nada. Faço o almoço normalmente, visto-me e vou para a escola. Tudo normal. Afinal não se trata de nenhuma lavagem como referi a pouco, nem nada com o que se pareça. Foi só mais um ataque imaginativo proveniente dos meus dois neurónios que nem uma sinapse conseguem fazer como deve ser.

Chego a escola a cantar: “Encontramos as pistas (...) as pistas da Blue!”

d.C.?

terça-feira, outubro 17, 2006

Serviço Público

Ontem à noite e na manhã de hoje choveu – e passo a expressão, tentando evitar a ordinarice – “pa cara**o”.

Pondo isto, relativamente aos cerca de oito ou nove acidentes rodoviários que observei no curto espaço de cerca de doze quilómetros dessa mesma manhã e aos condutores lesados que, já fora do carro olhavam para o veículo incrédulos, com uma mão na anca e outra na cabeça, como quem pensa “mas como é que isto me aconteceu?” deixo a nota abaixo.


Nota: Qualquer veículo com rodas, quando colocado num piso escorregadio e a grande velocidade tende a deslizar.

A promover o serviço público, G.

sábado, outubro 07, 2006

A tradição já não é o que era...

Caros amigos, os meus cumprimentos recheados de saudades vossas! As minhas desculpas, também, pela ausência prolongada mas esta época de regresso às aulas é dura para o fígado e o cérebro de qualquer estudante. Muito pior para um universitário. Tenho mesmo andado ocupadíssimo e desinspirado.
O desabafo que vos trago hoje dá corpo ao desespero que assombra muitos jovens da minha idade quando confrontados com a situação que a seguir descrevo.
Os engates não mudaram muito de há uns anos pra cá. Pelo menos naquilo que me diz respeito. Troca de olhares. Aproximação. Provocação de uma situação susceptível de quebrar o gelo. Conversa. Truz...já lá estamos.
O.K.
Uns beijinhos, umas coisas, mas tudo isto num local público, o que quer dizer que não nos podemos esticar muito e, portanto, se queremos que as coisas aqueçam temos mesmo que sair dali. Mas se quisermos que as coisas peguem fogo, então só levando a rapariga em questão pra nossa casa.
E foi precisamente aqui que as coisas mudaram nos últimos tempos. É que há uns tempos, se víssemos uma rapariga boa, mas boa daquelas que dão vontade de chorar, mas com uma tromba que metia nojo aos cães, a única coisa que tínhamos de pensar era: "bem...a gaja é feia que dói...mas também é só hoje...um gajo faz o sacrifício...deve ser uma bela duma trombada...e depois nunca mais tenho que lhe tocar".
E isto resultava. Se a levavas para casa partias à grande, às escuras para não teres que lhe ver a tromba, mas divertias-te.
Só que, de há uns tempos pra cá, as gajas, mesmo as feias como o #$%&$#, resolveram ficar finas e para as levares para casa tens de fazer um requerimento a uma entidade superior qualquer. Se varreres a gaja dás uns beijinhos e uma cenas como falei há bocado, mas na primeira noite em que estás com ela não a mamas a sério (salvo raras e badalhocas excepções). De maneira que, naqueles casos em que aquela cabeça naquele corpo pede uma decapitação a sangue frio, não tenhas esperança de a mamares a sério na primeira noite. Tens de fazer o sacrifício pelo menos duas vezes.
Talvez não pareça, mas isto é duro...

Um beijo terno às meninas, um abraço de consolação a vós, rapazes...

Norberto Leitão

quarta-feira, outubro 04, 2006

A Revelação

Olá meus caros leitores, tal como tinha sido previsto, passados muitos meses aqui estou eu, mais uma vez.
Apesar de parecer andar desaparecido ao contrário do que pensam estou sempre convosco, uma espécie de O “L” omnipresente.
Bem, indo ao que interessa este blog não é apenas um lugar onde brincamos com as situações do dia-a-dia, tratamos, também, de assuntos sérios e é sobre um deles que venho falar hoje e aproveito também para o desmistificar.
Já há algum tempo me apercebi deste facto e na altura confesso que poderei ter ficado um pouco chocado..não, na verdade fiquei mesmo muito.
Estou apenas a introduzir este assunto aos poucos para não ferir os mais sensíveis e menos maduros, porque pode não ser fácil aceitar este facto, há quem não lide bem com a situação principalmente depois de a “presenciar”(mais a frente perceberão o porque das “”).Imaginem vá um nome fictício “Vítor Barbosa das Aldeias” era um rapaz nos seus 6/7 anos pequeno mas suficientemente crescido para ir sozinho à casa de banho durante a noite, qual não é o seu espanto quando de entre uma porta entre aberta houve barulhos esquisitos.
Agora, vamos imaginar que essa era a porta do quarto dos pais de "Vivi" (conhecido pelos amigos), pois é, conseguem imaginar como foi a infância deste rapaz? Este rapaz era super sociável e tinha uma relação fantástica com seus pais, a partir desse dia nada foi igual…)
Pois é meus amigos os nossos pais também f**** (fazem amor), alguns podem estar a pensar mas que raio de historia esta, mas só quem já "presenciou" o acto propriamente dito sabe do que falo, parece uma coisa obvia, MAS PORRA SÃO OS NOSSOS PAIS!!! Isto incomoda-me e também incomodou “Vivi”.
Enfim com isto não quero nem de perto, nem de longe que fiquem a pensar que a historia que vos contei é real, tal como o facto de eu ter "presenciado" alguma destas cenas, apenas tenho uma imaginação fértil e gosto de encarnar as situações e me colocar na pele de um jovem "Vivi" não me iria sentir bem com certeza.

Para os mais maduros desculpem a história enfadonha e infantil
Para os "verdinhos" esta é a verdade crua – ELES TAMBEM O FAZEM


P.S – Quero que saibam que aqui os nomes são puramente fictícios…e a historia também

Com os melhores cumprimentos O "L"

sexta-feira, setembro 08, 2006

sábado, setembro 02, 2006

ELOGIO AO AMOR - Miguel Esteves Cardoso in Expresso

Quero fazer o elogio do amor puro.Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.Já ninguém se apaixona?Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra.·O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima.O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal.Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não.

d.C.*

quarta-feira, agosto 30, 2006

Roubos baratuchos!

A notícia que ouvi ontem à noite chocou-me profundamente. Porque a análise de custos feita pela nossa administração pública é ridícula. Falava-se das burlas nos multibancos e dizia-se que os prejuízos já rondam os €200.000 nos país inteiro. Dizia-se, também, que a única maneira de combater essas fraudes era alterar a forma dos cartões e introduzir-lhes um chip anti-cópia. Só que essa operação custaria à Bolsa nacional cerca de €1.000.000...
A conclusão lógica é: os burlões saem mais baratos do que as medidas para os combater. Por isso é preferível deixar a rapaziada roubar à vontade, deixá-los encher os bolsos à custa dos cidadãos e ir compensando as vítimas pelos prejuízos. Sempre sai mais barato do que combater o crime.
Neste caso, em vez de se fazer uma análise comparativa entre deixar o povo ser roubado ou combater os criminosos, faz-se uma análise entre aquilo que, monetariamente, sai mais barato, mesmo que socialmente seja bem mais negativo.
Afinal, o crime até compensa!

Perdoem-me a seriedade mas fiquei mesmo revoltado, "O" F.

terça-feira, agosto 22, 2006

Se eu fosse Deus por um dia...

Dava tudo...tudo!!! Para poder ser Deus por um dia...e, se ele não existir, para ser algo parecido a isso. Para aquelas pessoas cujo único defeito é respirarem deixarem de o fazer. E para poder fazer tudo o que quero e os outros não deixam.
As pessoas que quisessem tecer comentários pseudo-protectores de um ou outro grupo racial ou género sexual aos meus posts teriam um detonador na tecla "enter" que lhes mutilaria a mão quando lá carregassem, de maneira que só comentariam uma vez - ou duas se fossem estúpidos - depois acabavam-se as mãos.
Linchava todos os possuidores de blogs com florzinhas e querubins, sem esquecer também aqueles que por dentro se acham poetas sem saberem escrever português e não têm amigos que lhes digam o contrário e ainda incentivam. Portanto, esses seriam incinerados por cumplicidade.
Os inúteis que abrissem a boca para se apoiarem e servirem da piada fácil levariam com um boomerang vindo de lado nenhum que lhes desenharia um lindo traço nas cordas vocais e os deixaria a esvairem-se em sangue como porcos na matança.
Os parasitas da sociedade que se lembrassem de querer assaltar alguém seriam brindados com um relâmpago bem direccionado ao centro da testa...daqueles que fariam do cérebro uma verdadeira milupa de maçã...mas queimada.
Todos os matarruanos com patilhas de mais de 4cm, com falta de alguma cavilha no teclado, com calça à boca de sino e chinelos ou calça justa com bota de biqueira de aço, seriam arrastados por um camião de recolha do lixo pela cidade inteira, besuntados de mel e atirados a uma toca de ursos.
O inútil que inventou as chamadas facas para o peixe (aquelas que toda a gente sabe para que servem mas ninguém sabe usar) era esfolado vivo e penetrado por um falo de 27cm de cor acastanhada até eu me fartar. É que a merda da faca não serve para nada mesmo..nem para barrar manteiga!
Aqueles energúmenos que vivem da sorte que têm e tudo lhes corre bem iam fazer um pequeno estágio ao Ruanda e à Nigéria, obrigava-os a acasalar com prostitutas envenenadas de SIDA até aos ossos, fazia-os beber água de um charco onde os elefantes se lavam, amarrava-os a um candeeiro de alta potência e punha-os a correr pelo meio duma nuvem de mosquitos portadores de malária.
O José Couceiro, com aquele ar de pequeno Buda em tamanho grande com uma lágrima no canto do olho, era espicaçado com bandeirilhas embebidas em álcool durante 3 dias ou então até perder aquela mania de se fazer de vítima e reconhecer que, se o Sporting ia de barco insuflável, foi ele que o furou com um alfinete.
Aos amantes dos festivais que, mais do que isso, são amantes de uma relação com a Natureza e Jah e mais não sei quem que os obriga a não tomar banho, vestir trapos, cheirar mal e tomar drogas até elas deixarem de lhes fazer efeito, agarrava em todos, pendurava-os no pinhal de Leiria mais ou menos ao mesmo nível, mandava unir dois helicópteros com um arame de aço e passava por todos eles ao nível da cintura. Única e exclusivamente para os duplicar em número e depois repetir o processo.
Aqueles que criticam o Governo sem terem opinião política formada e sem sequer terem votado eram enfiados dentro de uma urna de votos em tamanho gigante, todos nus, com duas incisões nos mamilos. Depois a urna era cheia com água até cima e eram introduzidas duas dezenas de piranhas famintas.
A quem leu o post e acha que não gostou obrigava-o a viver duas semanas amarrado a uma cadeira de pregos, com os olhos abertos por dois palitos de frente para uma foto do Zé Castelo Branco em lingerie em tamanho gigante.

Levou “O” F. & d.C. & Norberto Leitão & uma pitada de G.

segunda-feira, agosto 21, 2006

Daniel? Qual Daniel?

Ontem ao sair da praia deparo-me com a seguinte cena: um rapaz corpulento falava com duas raparigas que, por acaso, conheço de vista acerca de um tal de Daniel. Nisto, uma das raparigas pergunta à outra: "Mas qual Daniel? Eu conheço-o?"
Ao que a outra responde: "Não! Acho que nem eu sei quem é..."

Ora bem...se ela não sabe quem é...como é que afirma que a outra não o conhece? Ou é uma atitude presunçosa de quem acha que conhece todos os rapazes à face do planeta...ou é simplesmente imbecil.

"O" F.

quarta-feira, agosto 16, 2006

Mais calor = mais sexo?!

Mas que grande imbecilidade ouvi eu agora ao jantar. Os jornalistas têm pouco mais para escrever do que o conflito Israelo-Libanês ou os fogos que assolavam o país mas as chuvas de hoje vieram eliminar estas temáticas do menu de notícias do jornal da hora de jantar. Mas aquilo que ouvi ia-me fazendo cuspir o jantar todo. Algo do tipo "Mais calor traz mais sexo ao país"...e qual a conclusão?
"Mais artigos eróticos vendidos!" C'um caralho! Será que só eu é que alcancei a profundidade disto? Pensemos assim: o calor aperta...as pessoas saem mais à noite..
As senhoras com bigodes e verrugas que, no Inverno, conseguem prender os maridos em casa com mantas, no Verão têm de contentar-se com vibradores em forma de cabo-verdiano.
Os senhores gordos, carecas e porcos que, no Inverno, conseguem prender as mulheres fogosas em casa com lareiras, no Verão têm de se contentar com saca-mamadas a pilhas.
Logicamente que a venda de produtos eróticos aumentou. Deles, os que saem à noite precisam de comprar preservativos às paletes pra enfrentar o que a noite lhes oferece e as mulheres badalhocas lhes recusam. Delas, as que saem à noite, têm de comprar uns cheiros manhosos daqueles que entesam o canalha a um morto. Deles, os que ficam em casa a ser encornados têm de comprar masturbadores electrónicos. Delas, as que ficam em casa a arear panelas têm de comprar correntes de bolas chinesas.
Claro que há mais sexo..mas extra-conjugal!! Que é que isto tem de benéfico para a secção não-noctívaga do país? Nada..só para os porcos e porcas que espetam facadas em forma de sexo selvagem nos cônjuges.

Espero não ter discriminado ninguém desta vez. Pelo menos em função do sexo...

Norberto Leitão

Comida chinesa? Domino

Ontem, noite de festarola. Combinou-se, então, um jantar na casa duma amiga nossa. Entre carne grelhada e pizzas optámos pela comida chinesa. Dirigimo-nos então ao local apropriado à produção desta e, como sempre, ao olhar para a lista, os meus níveis de indecisão e interrogação dispararam.
Nisto penso: “Vou dar uma cambalhota no meio do restaurante para ver se “os níveis me baixam” e já agora aproveito pois a malta disse-me que pagava o jantar caso o fizesse.” Pensado e feito. Para ser sincero não sinto qualquer remorso, olhei a minha volta, ninguém conhecido, olho para cima, sem câmaras de vigilância, é pena é o chão não ter uma carpetezinha para atenuar a p*ta da cabeçada que dei no chão… Corredor central do restaurante, já foste.
Bem, passado o meu feito para poder jantar de borla, enquanto olhava para aquela enorme lista de comida oriental, indignado por não perceber nada daquilo, intervem um amigo meu ajudando-me da melhor maneira possível. (Nome fictício: Buzi)
Através da sua fala denota-se perfeitamente que Buzi é campeão em restaurantes chineses. Homem decidido quando lá vai, desde que lhe nasceram os primeiros incisivos que frequenta semanalmente esta gama de restaurantes. “Isto é muito simples”, diz-me ele. “Tens 3 pratos base: Chao-min, Chop-suey e Massa de arroz. Isto é, massa grande, normal ou fina. E a partir destes originam-se outros pratos como o Chaa Len Tuofan ou até Har Chow Fon...”. (Nisto começa-se a formar um super bonsai na minha cabeça) “… E escolhes com o que quiseres (gambas, galinha…). Antes de tudo, tens o crepe chinês e no fim da refeição a banana flamejada”. Toma lá 3 pontos para o País de Gales.
O que é certo é que a partir daquele momento, a minha vida tornou-se completamente diferente. Vejo o mundo com outros olhos. O que sempre considerei impossível (tentar perceber as diferenças comestíveis entre os diferentes nomes chineses que constam na lista) é agora como limpar o cu a bebés.
Viva o Buzi e obrigado por facilitares a minha vida.

d.C.*

domingo, agosto 13, 2006

Poesia

Hoje, enquanto fazia um chichi no mar tive o seguinte rasgo poético:

"Palavras leva-as o vento
Acções leva-as o mar"

Feliz, G.

sábado, agosto 12, 2006

Haja Dignidade

Enquanto folheava, na casa de banho, uma revista que a minha mãe, regularmente, compra deparei-me com um artigo, interessantíssimo e de extrema relevância, não só para mim como para qualquer pessoa que conheça a peça, nomeadamente, Lili Caneças, essa biblioteca de Alexandria sempre com respostas esclarecedoras e um conhecimento profundo de tudo o que é inútil.

Em letras gordas era possível ler o seguinte excerto da entrevista "Não me vendo e ponto final"

Continuando a ver o artigo era possível ler na íntegra o discurso da senhora, do qual vou retirar apenas mais um excerto.

"Há coisas que não faço. Sei bem qual é o meu conteúdo e nem por todo o dinheiro do Mundo eu faria."

Parece-me que Lili, afinal, até é uma pessoa consciente de si.

Desde já o meu obrigado, Lili. Por favor nunca se venda.


Já fora da casa de banho, G.

sexta-feira, agosto 11, 2006

Diferenças Raciais

Sem querer ser ofensivo, a paneleirice é coisa que me irrita.
Não venham com pensamentos liberais e frases do género, "liberdade de expressão", "open your mind" "também somos pessoas" e "aiii pára de atirar paralelos à gente" porque não me demovem da minha posição, até porque Deus criou Adão e Eva e não Adão e Ivo.

Paneleirice além de irritante e que, pelos vistos, é uma prática herege, parece-me a mim ser também racista.

Existe uma clara diferença entre homossexualidade caucasiana, comummente denominada por paneleiragem, pura e simples e a homossexualidade entre indíviduos de raça negra.
Errado.

Pensavam, agora, vocês que por ser de cor diferente era menos paneleiro não?

A minha questão é simples e sem grandes artifícios.
Tendo em conta o mito lendário da dicotomia Pila Branca/Pila Preta, dentro do meio paneleirífico, um gajo que é, simultaneamente, preto e paneleiro, dentro da manada paneleirítica, é visto como um gajo extremamente azarado ou, pelo contrário, é o gajo mais feliz da manada?

Norberto Leitão

sábado, agosto 05, 2006

O que um peixe pode fazer...

Amanhã vou-me tornar assassino. Sério! Logo à noite vou pegar um revólver ao gueto e amanhã vou para a praia praticar tiro ao alvo. Entenda-se como alvo alguém que me consiga irritar.
“Áh, mas tu és de irritação fácil!”. Não, desde os 8 anos, quando como alguma coisa estragada nunca mais me aconteceu esse tipo de problemas.
Prosseguindo… Epá, sinto-me frustrado por já hoje não ter levado um arco e flechas ou até mesmo uma besta para, ocasionalmente, poder calar 3 ou 4 indivíduos. “Mas porquê tanto ódio?”. Desde piadas fáceis das piores que já ouvi e levadas a sério, passando por se meterem em conversas entre A e B (como se sabe C não entra) desmoronando o sentido que o diálogo levava, até dizerem-me que não fui picado por um peixe-aranha porque não estava a chorar… Céus… Hoje foi um dia não!
Vamos lá a ver se a noite não me obriga a cometer uma loucura e sem querer esfaquear alguém com uma Sagres partida ao meio e em seguida atirá-la para o meio da lagoa com 50 quilos de betume preso aos pés.
Se calhar, isto tudo, não passa de um grito de revolta contra o amigo peixe que me picou e eu não o puder chacinar, resultando assim num descarregar de emoções vividas neste dia. Desculpas às pessoas intervenientes…

Vou pensar duas vezes antes de comprar a arma para amanhã.

d.C.*

Orgasmo Feminino...um mito?

Pois é amiguinhas...antes de começar a atacar gostava de fazer uma defesa prévia em relação áquilo que podem querer atirar-me à cara. "Ahh Norberto se calhar és tu que és mau a fazer as coisas..."
Não senhor!! Porque, bem ou mal, todas elas voltam a bater-me à porta a pedir chouriço. Eu axo que se trata de uma questão de honestidade. E uma questão de quererem ser homens à força. Pensem comigo...há 50 anos alguém falava de orgasmo feminino? Claro que não...só que agora é fino ser-se mulher e ter direitos como os homens. Tal como é fino ser-se paneleiro e andar a comer o nosso vizinho em frente a uma câmara de televisão numa parada gay. Ora, se no dia a dia vocês até conseguem equilibrar mais ou menos as coisas...no avacalho sempre ficaram inferiorizadas. Porque a nós ninguém nos deixa mentir...se gostamos gostamos...e vocês não têm como negar...tá ali!!
Vocês não...não vos chegava gostar ou não...tinham que ser como os homens.."Ohh...se eles podem ter orgasmos nós também temos que poder!!".
E aí vão..contorsem-se e gemem que até dá vontade de rir. Como se um gajo que tá ali no meio de uma ganda trombada precisasse de vos ver assim...Sejam sérias pá!!
E já agora...mesmo que queiram uma explicação metafísica..acham que Deus ou seja quem for vos queria ver iguais aos homens?? Quem é que trincou a merda da maçã e deu cabo da História? Pois claro...
Se fosse para terem orgasmos tenho a certeza que não iam precisar de gemer pra nós sabermos. Caguem-se lá nisso..partam na mesma..que nós continuamos a gostar bastante..mas deixem de fazer de conta que são iguais a nós..senão qualquer dia até ao cu nos querem vir!!
Ainda assim..meninas..continuo a amar-vos!!

Norberto Leitão

quinta-feira, agosto 03, 2006

Entrecosto de mim...

Tenho uma costela desfeita...por dentro...o que quer dizer que não se pode saber se é mesmo a costela ou algum pedacinho de carne que ande por ali à volta. Não mata...senão já o teria feito...mas mói que é obra!!
Mais ou menos como ter uma pedrinha de 2cm de diâmetro por baixo do calcanhar e ter de peregrinar até Fátima. A dor faz questão de fazer comichão aos nervos só pra termos noção que ela ali está. Como se não bastasse a agressão ter resultado em cotovelos inflamados, cóxis maltratado e nariz ensanguentado, ainda tenho de ficar com esta mazela que tira a saúde mental a um santo.
Ainda por cima é tão estúpida que me deixa fazer imensos movimentos que em teoria não deveria deixar...para depois me inibir noutros movimentos que não deviam incomodar ninguém. Mais ou menos como um cãozinho que está preso a uma corrente que por sua vez está ligada a um arame..o cãozinho corre e sente a corrente correr com ele...acelera feliz direito ao prato de biscoitos...e chega ao fim do arame...resultado: desloca o pescoço.
Comigo passa-se o mesmo...mergulho e penso: "deixa lá ver se consigo nadar..consigo!!" Abuso.. saio da água de rastos..
Como se não bastasse esta vontade de serrar só este bocadinho de mim e tapar o buraco com betume, ainda me aventurei num parque aquático há 24 horas atrás. Parecia o Dom Quixote a lutar com os moinhos...cada escorrega daqueles era uma serpente em cujo estômago eu me encontrava a ser digerido..curva para a esquerda..maravilha...curva para a direita..Aii!! Uuuii!! #$%&£@!!! Ai como dói #"$%%$!!
Gritos lancinantes de dor..uivos de sofrimento...e paródia para quem ia comigo...que em vez de me ver forte e bem disposto me via em forma de saco de boxe depois de um treino do Mike Tyson.
Nem sei como aqui estou para escrever para vós, mas aproveitemos...pode ser a última vez que o faço!!

"O" F.

sexta-feira, julho 28, 2006

Fazer amigos é o melhor que há...

Se este Verão estava a ser em cheio, mais em cheio ficou há uns dias quando, através de umas amigas em comum, conheci dois seres muito queridos de quem agora sou grande amigo.
Ele chama-se Bogus e é uma espécie de "gremlin" com aquelas orelhas enormes e aquele pelo todo. Ela chama-se Camélia, também é pequenina como o Bogus, tem cabelos loiros, três dedos em cada mão, um único olho azul ao centro da testa, é gordinha e tem bochechas de nenuco.
Adoram comer gelados e rebolar na areia da praia.
O único defeito que têm é que arranjaram um amigo imaginário qualquer e estão insuportáveis por isso. Eu já lhes disse que isso é coisa de crianças...mas eles insistem.
Vá-se lá compreendê-los...

"O" F.

quinta-feira, julho 27, 2006

Aivados selvagens!

Ando mesmo desinspirado. E vocês já devem ter percebido isso. Desinspirado, ocupado e cansado. Ainda assim por boas razões...o Verão está a ser óptimo. Porque tenho gozado imensos momentos bons com amigos e não só. Porque tenho feito muito daquilo que gosto e porque simplesmente não tenho obrigações.
Um dia destes a loucura foi juntarmo-nos para um pique-nique na praia. Carros atestados e aí vamos nós. Chegados à praia foi preciso montar base. E quero, pra já, agradecer a delicadeza de quem distribuiu os pesos. Foram demasiado generosos comigo. Deixaram-me levar apenas um saquinho de comida numa mão, um garrafão de água noutra e a minha guitarra. Enquanto uns caminhavam com um fogareiro com rodas, os ténis em cima dele e um cão ao colo (para além de nós, toda a praia se ria imenso da figura). Enquanto miúdas arrastavam chapéus de sol, canas de pesca, pranchas, toalhas e sacos quase a chegarem à exaustão.
Montada a base foi explorar o terreno. Pus a cana de molho e, como já é costume, só pra me dar esperança, o mar resolveu oferecer-me um peixe. E depois deixou-se dormir e esqueceu-se que eu ali estava com a barriga a chorar pela sua atenção.
Outros fizeram pseudo-surf, pseudo-futebol de praia e eu dei uns pseudo-toques de guitarra.
Com a praia cheia ou não, o fogareiro viu-se cheio de brasas e pesado de tanta febra grelhada. Ninguém fez queixa de nós...nem do fumo, nem do cão, nem dos gritos e nem das canas de pesca. E mesmo que tivessem feito não serviria de nada porque a praia não é vigiada.
Depois de tudo isto durante um dia inteiro e já com alguns de nós com pele a menos, foram as fotos da praxe. Lá nos juntamos para o pagode e houve cenas bem hilariantes. Cenas que, por respeito à vitima e por amor à minha integridade física, me privo de vos relatar.
Depois foi só regressar a casa tal como voltámos. Eu com capacidade para fazer malabarismo com as mãos e andar num monociclo com as pernas, enquanto outros (e outras) dispensavam as últimas gotas de suor a carregar as toneladas de material de volta.
Assisti, com uma lágrima a escorrer do olho, a uma entrada à Collin McRae em plena via rápida...felizmente sobrevivi para vos contar...e cheguei a casa com tudo isto para guardar como recordação. Estive à beira de não o partilhar convosco mas a pressão de quem passou pela experiência comigo revelou-se mais forte que a minha preguiça. Isso e o meu amor a todos vocês, leitores.

"O" F.

terça-feira, julho 11, 2006

Salas de (des)espera...

Bem...no outro dia fui a uma consulta (já não ia há algum tempo) e lembrei-me de como as salas de espera possuem uma mística especial.
Como é natural tinha mais que fazer do que estar ali e, mais importante que isso, tinha horários para cumprir. Fui na esperança de que o atraso natural de meia hora não me prejudicasse. Esperança tola...
Chego-me ao balcão e dou o nome. A funcionária responde-me que sou logo a seguir porque só lá está uma senhora com o filho a falar com o Dr. e que já lá estão há algum tempo. Diz-me que vai uma senhora antes de mim (e aponta para a badalhoca de sorriso estampado na fronha ao meu lado) mas que vai só dar uma palavrinha ao Dr.
Sento-me e aguardo...ora bem...começa o sofrimento!
Para além do facto de que toda a gente na sala de espera entrou à minha frente (mesmo quem chegou depois de mim), para cada 5 pessoas de subiam descia uma. Das poucas que desceram vi todas as combinações: novos com velhos, maridos e mulheres, casais de jovens do sexo masculino com ar duvidoso, pais com filhas... tudo menos a inútil da mãe que foi com o filho tomar chá com o querido Dr. que só cá vem de mês a mês. Por momentos tive a sensação que toda a sala de espera estava a gozar comigo. Tentei ocupar-me com revistas mas em todas elas o João Pinto ainda era a coqueluche do Benfica e o Ricardo Quaresma chuchava no dedo besuntado de terra sentado numa tampa de caixa de sapatos na feira do relógio...
Passada uma eternidade, quando estou quase para desistir e vir embora pra casa, desce a mamã e o ranhoso do filho. Levanto-me e diz-me a senhora do balcão:
"Vai ter que aguardar um pouco porque o Dr. pediu um intervalinho..."

Com franqueza...sejamos sérios!!!

"O" F.

domingo, julho 09, 2006

Furacões ou Correntes de ar?

Quando me apercebi disto ainda pensei, queres ver que isto é mais uma daquelas regras que toda a gente sabe e eu não sei, como quando se tem 3 copos, todo o Mundo sabe que o da àgua é o mais pequeno.
Eu não sabia isso, até porque para mim, um copo a sério tem de ter espaço para eu meter lá o nariz enquanto bebo.
Copos de champanhe, para mim, no fundo, são tubos de ensaio, e consequentemente, impróprios para uso.

Mas o que eu vinha falar mesmo era de Furacões.
Ora, tive-me a informar e um furacão, cientificamente, define-se como um tipo de sistema de baixa-pressão que geralmente se forma nas regiões trópicas e que tem cinco categorias de força de destruição. Cinco. Não são três nem quatro, são cinco.
Não quero aprofundar muito, mas para terem uma ideia, o nível um já levanta umas àrvores e o cinco destrói tudo o que está no caminho.

Com base nisto, digam-me, que ideia parva é essa de darem a Furacões nomes femininos?

Não é que seja contra nomes femininos ou mulheres, até porque existem mulheres que apenas com um braço eram bem capazes de me arremessar contra uma parede, mas convenhamos, chamar Katarina, Camila ou Lili a monstros de vento que são capazes de dizimar cidades para mim é piadinha de metereologistas.

Se um dia a minha mãe, de propósito, me viesse acordar, em pânico, a gritar, "rápido filho temos que sair da cidade porque vem aí o furacão Ritinha", acham que alguma vez me levantava?

Chamar Ritinha a um furacão, qual é a ideia que dá?

Tem ar de corrente de ar e não assusta, porém, não vamos cair no erro de chamar Bonifácio ou Feliciano, isso seria estar a gozar eles.
Agora se me disserem, "ui foge que vem aí o Furacão Adolfo ou Norberto", se calhar já penso duas vezes e fujo.

Por isso, de agora em diante, vamos dignificar os nomes dos Furacões e dar-lhes nomes a sério.

Entre exames, G.

Primeira Aparição

Saudações caros tOrTiStAs, é com alegria e algo expectante que faço a minha primeira participação neste espaço para que fui convidado.
Claro que já conhecia isto, mas nunca tinha pensado em escrever, até porque desde pequenino sempre fui posto de lado das brincadeiras giras que as crianças faziam.

Mas adiante, relativamente ao blog em si, tive a reler, a "passar-lhe a mão pelo pêlo" para ter noção da sua essência e, sinceramente, não passei de Fevereiro, de maneira que, meus amigos bloguistas, quando me avisaram, "tu vê lá Norbertinho, não chames nomes a ninguém, não ofendas indíviduos ou grupos e se puderes evita asneiras, tá bem Betinho?"

Eu digo:

- Fodace.

Mas somos crianças é? Não posso, se quiser, num daqueles dias em que sou assaltado no metro do Lumiar, mandar um fodace se me apetecer? Acho que é merecido.

Quanto ao resto, depende da disposição. Porque existe por aí muito boa gente que merecia ser chicoteada até calejar a zona costal, empalhá-los e oferecê-los a uma tribo canibal das Fiji, mas enfim, não me parece que vá acontecer, fica a sugestão.

Como é a primeira vez não quero escrever, para já, nada de espectacular, para não criarem já um clube de fãns e ficarem a salivar por mais textos de Noberto Leitão, até porque ainda estou em exames e seria aborrecido terminar o ano com uma desilusão, o pai Leitão, certamente iria por o filho Leitão nas obras, ou pior, numa caixa de atendimento do Lidl.

Despeço-me então com um pensamento Zen:

- Porque será que, na maioria das gravidezes, e respectivos partos, em adolescentes e refira-se o facto deste não ser planeado e a faixa etária estar entre os 14 e os 20 anos, reparo, sempre, que o puto é mulato?


Sem mais assunto, Norberto Leitão.

terça-feira, julho 04, 2006

Saber "à Paulo Gonzo"...

Apareço e cito, nada mais nada menos que um excerto da nova música de Paulo Gonzo. Reza precisamente assim:
"Numa palavra diria,
Sei-te de cor..."

Seria "sei-te-de-cor"?!?!?

"O" F.

quinta-feira, junho 29, 2006

E assim nasceu Leitão

É a medo que me volto a colocar a minha escrita na praça pública. Apelo à placitude e serenidade de espírito para que deixem que me justifique, que é, apenas, um mínimo, do que merecem, vós que choram como infantes quando não há novas revelações nesta montra de conhecimento.

Foi necessário o máximo sigilo para que não houvesse a mais pequena fuga de informação acerca do que andávamos a aprontar e, daí resultou o, não descuido, mas afastamento a par com a aproximação de exames, sim porque nós, parecendo que não, também, estudamos.

Foi num recente período de férias, em local deixado omisso que este nosso, e futuro vosso, amigo, Norberto Leitão, salvando a vida a um de nós, ganhou o título simbólico que passaremos a explicar.
Antes de mais, vou historiar as circunstâncias em que nós, Os Quatro, conhecemos Norberto e em que medida este passou a ser membro honorário e a poder usar o seu nome neste mural de trovas e poemas.

Éramos pequenitos, Norberto também o era, brincávamos juntos e Norberto brincava connosco, éramos felizes.
Concluímos, então, que Norberto é um velho conhecido de infância.
Porém, anos mais tarde o destino seria desleal, quando levou o Norberto de nós, deixando a reunião destes cinco amigos, apenas possível, durante as férias de Verão, por vezes da Páscoa e uma vez no Natal.
É sempre tão bom quando nos reencontramos, que de tantas mas tantas saudades que temos, de todas as vezes que nos revemos, damos um grande abraço de grupo que, carinhosamente, apelidamos de “abraço de grupo”.

Regressando à história, vou-vos contar como ficámos de coração nas mãos e, não fosse por Norberto Leitão com os seus elevados conhecimentos de Suporte Básico de Vida e hoje seríamos, certamente, Os Três.

Numa fatídica tarde de Verão, fomos os cinco para a praia e consequentemente para o mar, o esforço da futebolada do dia anterior fez-se notar, com um de nós a encãimbrar (palavra inventada, mas é como quem diz “com cãibras”) na perna direita, submergindo, por instantes, não fosse o sempre vigilante Norberto Leitão, com olhar de águia e determinação dum albatroz em altura de acasalamento, do alto dos seus 1,98m, joga-se à agua e resgata o pobre coitado.
Já na areia, Leitão repara na ausência de pulso e, prontamente, coloca em prática o legado deixado por um velho filho do mar, nadador salvador, seu mentor.
"Já respira", gritou uma menina mais histérica. E por toda a praia se ouviu “Viva o Leitão. Viva.”.
Grande Leitão.

Seria uma grande história, e seria Leitão ainda maior, se tudo isto fosse verdade, o que não é, tendo, todavia, alguns pontos verídicos.
Mas para o presente efeito, muda a descrição do blog e aumenta a família tOrTa para mais um quarto, ou seja, os Quatro e um Quarto.

Não seriam agora Os Cinco, pergunta o leitor mais atento?

- Seriam, estimado leitor, se todos tivessem a mesma disponibilidade, mas por motivos pessoais e outros alheios, nem todos representam uma unidade e o nosso recente membro, estando na qualidade de honorário não terá o estatuto de unidade, tendo, contudo, todos os privilégios que qualquer outro um de nós exerce.

O mesmo leitor, agora incrédulo, remata – Então mas não seria muito mais fácil mudar de Os Quatro para Os Cinco.

- Burocracias, prezado leitor, burocracias..

De volta, G.

segunda-feira, junho 26, 2006

Jornalismo..uma profissão de sonho!!

Acordei há uns minutos e, como bom Português que sou (acho que hoje a letra maiúscula se ajusta perfeitamente), pus-me a ler jornais desportivos para, mais uma vez, mergulhando nas palavras de outros que, como eu, gostam de brincar com elas, me encher de orgulho pelo nosso pequeno grande país. Infelizmente, a meio de toda esta explosão de alegria, sou surpreendido por isto (acerca do lance que custou a expulsão a Costinha): "São momentos danados na vida de um jogador, actos irreflectidos que não se pensam."...

Ora bem... irreflectidos... que não se pensam... andei a jogar com isto e a tentar perceber... mas enfim... se calhar sou mesmo eu que não estou à altura.

Um grande Viva para a nossa selecção!!

"O" F. mais patriótico dos últimos anos

sábado, junho 17, 2006

Há tostas mistas!

Tabernas e bares podiam entrar todos em falência neste preciso momento que nós, cidadãos não perderíamos nada. Não é que eu tenha razões para não gostar deles mas é que já cumpriram a sua função no Mundo.
Perguntam vocês: "qual era?"
Respondo eu: "era única e exclusivamente informar-nos"
Perguntam vocês: "sobre o quê?"
Respondo eu: "sobre o facto de que coisas como os caracóis e as tostas mistas existem"
Perguntam vocês: "como?"
Respondo eu: "com expressões como - Há caracóis! - ou - Há tostas mistas!"

Porque essas expressões, em abstracto, não me dizem nada. Dizem apenas isso... que existem caracóis e tostas mistas. Assim, hoje, sou um cidadão muito mais informado sobre o ambiente que me rodeia. Vou ao taberneiro do meu bairro e dir-lhe-ei: "Ohhh chefe! Há caracóis?? Olhe, muito obrigado porque eu não fazia a mínima ideia."

"O" F.

P.s. Em resposta à menina que, em forma de comentário, me deixou uma questão no meu último post, aqui respondo. A parte de cima não foi pura e simplesmente esquecida. Não a referi porque, sendo a rapariga gira e usando mini-saia e chinelos, não precisará de mais do que um simples "top" branco para me seduzir. Desde que não seja algo de extravagante não sou um gajo exigente :P

quarta-feira, junho 14, 2006

Trocadilhos visuais..

Esta é a Maria. Hoje foi um dia super emocionante para ela, senão vejam...





















Trocadilho Visual de hoje: Banho Maria

Produção fotográfica cortesia d'Os Quatro

Upgrade II

Na sequência do meu último post surgiu um comentário de uma jovem do sexo feminino que decidiu fazer ela própria uma referência aos espécimes do sexo feminino representantes da situação que eu ilustrei nesse mesmo post. E fê-lo muito bem porque fui eu que falhei ao não o ter feito antes. O que tenho a dizer quanto a essas meninas é que, tal como aos ex-betos (agora surfistas), merecem um elogio. Porque melhorou-lhes imenso o aspecto. Na verdade, como qualquer outro jovem português, também eu gosto delas. O que sucede neste caso é que, porque não perdi os critérios, só me agradam, dentro do grupo, as dignas disso. Acontece também que não passam a ser todas giras por parecerem ser surfistas ou amigas dos mesmos. E acontece que, porque em Portugal não existem homens difíceis, continuamos a olhar pra todas as realmente giras mesmo não pertencendo ao grupo referido (ao contrário de vocês, miúdas).
Quanto a mim termino dizendo que quem me quiser agradar não precisa de mais do que ser gira, usar mini-saia e chinelos.

"O" F.

sexta-feira, junho 09, 2006

Tá off-shore!!!

Não é que tenha uma razão de queixa imediata. Mas mediatamente irrita-me imenso a mentalidade pró-surf que anda a crescer impunemente à nossa volta. Como aconteceu com outro estilos de vida ao longo dos anos é natural que alguns, mais do que outros, se tornem moda. Porém, o que me transtorna é ver a cegueira que acompanha o movimento e se espalha por aí.
Refiro-me ao efeito que o vislumbre de qualquer projecto de tentativa de imitação de um pseudo-surfista tem na comunidade feminina nos dias que correm. Porque os padrões, esses, que antes eram a beleza exterior numa primeira fase de aproximação ao sexo masculino, passaram a ser outros. Uma rapariga livre e carente, hoje em dia, já não procura um “gajo giro”. Procura um gajo sem estatura definida, com a pele, não morena, mas queimada do sol (ou do solário), com o cabelo aparentemente desleixado (a acompanhar aquela atitude de quem não tem horas pra dormir, comer ou estudar..) mas impreterivelmente loiro (ou pelo menos, tal como a pele, com ar crespo, pouco suave e queimado do sol), com t-shirts (também elas a acentuar o ar desleixado) que não precisam dizer nada mais inteligente que “Inter-Marché” ou “Festas da Cidade de Almada”, ténis com aspecto de tenda de circo de Leste sem atacadores e umas calças que têm de ser largas, de ganga e acompanhadas de um cinto que tem de ter peças metálicas aos molhos mas não pode prender as calças demasiado, de modo a permitir que elas descaiam até metade do rabo (quando o mesmo existe) e sejam pisadas frequentemente pelos ténis para adquirirem o aspecto rasgado em baixo (a apologia total da atitude “caguei pró mundo!”).
Ora isto acaba por se tornar evidente para a comunidade masculina que, hoje mais do que nunca, já não se preocupa, sequer, em saber ter uma conversa inteligente. Preocupam-se, isso sim, em aprender maneiras fashion de pronunciar os monossílabos “sol” “surf” “flat” “drop” e “mar” para os poderem tossir em voz alta e assim, qual pavão a fazer a corte, ressaltar do grupo de amigos e impressionar uma qualquer fêmea na área circundante. Claro que isto não chega. É preciso, depois, saber algum vocabulário técnico sobre surf ou pelo menos ter amigos que o saibam para que, em grupo, pareçam saber qualquer coisa do assunto.
E eu que pensava que isto não funcionava tenho ficado estarrecido, pois o método funciona, não só para os que realmente são surfistas como para aqueles que, sendo nerds por dentro, aparentam ser autênticos filhos do mar.
Ainda assim quero agradecer-vos por terem suplantado o antigo mito dos betos de sapato vela sem meia. Embora muitos de vocês sejam betos com um upgrade para surfista a imagem actual consegue fazer-me menos comichão no estômago.
Às raparigas que por aí andam…se lerem isto e não se revirem nem um bocadinho, as minhas saudações! Vocês merecem um lugar no Mundo.

“O” F.

quinta-feira, junho 08, 2006

O Juízo Final...

Caros leitores:

Todos os dias acordam de manhã e após uma passagem pela vossa página preferida da internet (esta) questionam-se a vós próprios: “Tão mas estes gajos nunca mais escrevem nada?”

Pois bem, como tudo, também isto tem uma explicação. Sim..como tudo! Embora existam coisas que nem os cientistas nem os médicos conseguem explicar, eu tenho sempre a última palavra e justificação para tudo, nem que para isso tenha de contextualizar a questão numa história sem fundamento algum.

Consta que o “G” se perdeu um dia a caminho da escola, numa zona denominada de “bairro amarelo” ou “pica-pau” (ali para os lados do monte da caparica). Disseram-me que agora virou gangster e tem o seu próprio negócio relacionado com pós e cenas brancas (fiquei sem perceber muito bem o que queriam dizer com isto). Em relaçam ao “F” vi-o no outro dia a arrumar carros para os lados da Avenida da Liberdade. Ao que consta revoltou-se com a crueldade do Mundo e decidiu que descer ao fundo da cadeia alimentar era a única experiência negativa que lhe faltava. O nosso amigo “d.C.” acabou por dar à sua vida o epílogo por que todos ansiávamos. Fez jus ao provérbio que diz “quanto mais me bates..” e parece que se envolveu numas actividades extra-curriculares duvidosas com a vizinha (sim..a das cuecas). Infelizmente da última vez que tive notícias dele estava numa cama na secção de cirurgia estético-facial do Garcia de Horta. Deduzo que o vizinho descobriu… Quanto ao “L”…esse menino não! Ao contrário dos outros cresceu na vida. Parece que se meteu num curso qualquer e agora só vive com produtos químicos e atitudes mais ou menos aceitáveis tomadas pelos seus subalternos que lhe competem a ele punir. Enfim..um senhor!

Clap Clap Clap para a imaginação destes senhores!! Claro que não podíamos ser nenhuma entidade superior exterior a tudo isto..claro que somos nós mesmos a inventar coisinhas sobre nós apenas para justificar aquilo que a razão não pode.
Logicamente também que, embora a própria razão não o consiga fazer, nós fá-lo-emos da melhor maneira.
O nosso sincero perdão pela ausência mas não se trata de complexo de superioridade nem de simples desleixo. Trata-se de uma preocupação primária que nos acompanha a criatividade e que tem faltado a todos os que foram pioneiros de qualquer coisa neste Mundo. Não querendo parecer presunçosos, a verdade é que nos apercebemos que o blog começa a ter cada vez mais leitores. Deliciados com o facto, procurámos não fazer uma linha de montagem para começarmos a publicar posts em série. Comprometemo-nos, isso sim, a publicar qualquer coisa rapidamente, mas só o faremos quando acharmos que o objecto é digno da vossa preciosa leitura.
Abraços e beijos carinhosos aos rapazes e às meninas, respectivamente.

Os 4

terça-feira, maio 23, 2006

Reflexão

Dizem que nós somos aquilo que comemos.
Então... Serei eu um bife com natas até à hora de jantar?

d.C.*

domingo, maio 14, 2006

Salve-se quem puder!

Se todos os dias acordasse a pensar que já tinha sido inventado tudo o que é possível todos os dias me arrependeria imensamente. O Telejornal faz questão de mo mostrar da maneira mais cruel..
Estou eu distraidíssimo a comer uma sopa quando oiço, vindo da sala: "...bla bla bla..senhor venezuelano que tem um estabelecimento no Algarve com gelados com os sabores mais exóticos..desde bacalhau a camarão ou pimento.."
Bolas..é típico de quem já não se contenta a fazer dinheiro com o aceitável. É exploração da nossa mentalidade de "bora lá experimentar tudo o que é diferente" ao mais alto nível. Parece que com sucesso..
Quando estou a restabelcer-me desta notícia começo a ouvir outra: "...bla bla bla...cento e não sei quantas vacas expostas em Lisboa...bla bla bla..Cow Parade!!"
Acho muito gira a ideia de pôr artistas plásticos a trabalhar em qualquer coisa em vez de os fazer ir alimentar patos para um qualquer jardim público. Mas raios!!! Não lhes chegavam telas, paredes e objectos de cerâmica?? Para quê pintar vacas de fibra?? Só porque é diferente?..
Entendem o que quero dizer? Qualquer dia dou com os miúdos do meu bairro a jogar à bola com cubos de gelo..ou com a minha prima de 3 anos a tentar fazer germinar um abacaxi num pedacinho de algodão.. ou leio uma placa publicitária a dizer "centro hípico Verga a Espinha - o centro onde o ensinamos a ser você a andar com o seu cavalo às costas!"...
Sejamos sérios..

sábado, maio 13, 2006

Um simples teste..

Esteve sempre ali...à distância de uns meros 3 ou 4 €. E eu descobri-o hoje durante uma conversa de café com uma estimadíssima amiga quase irmã. Já vão entender do que falo..
Estava ela a dizer-me que adora comer Sunday (o famoso gelado do McDonald's) acompanhado por batatas fritas do mesmo restaurante. Eu axei aquilo estranhíssimo mas ela explicou-me que tudo se baseia no contraste..quente/frio, salgado/doce, seco/húmido...
Daí que, pelas mesmas razões, eu me tenha lembrado do petisco que é uma bela fatia de melão fresquinha acompanhada de uma fatia de presunto. E instantaneamente me saí com a seguinte observação: "então é por isso que o sexo entre homens e mulheres é tão bom..opostos e tal..".
De imediato me apercebi de como estava a desconsiderar a homossexualidade em geral.
Ainda assim apercebi-me de algo muito mais grandioso. Um simples teste pode ser feito a qualquer um enquanto criança (agora que soubemos que a homossexualidade é genética) para determinar a orientação sexual do ser.
Esfregue-se uma batatinha frita num pedaço de gelado de baunilha e dê-se à criança (o mesmo pode ser feito com o célebre melão/presunto). Se a criatura não fizer um ar deliciado e franzir o nariz...preparem-se porque a sociedade é dura!!!

"O" F.

Reconciliação ou provocação?

De malas feitas e pronto arrancar de fim-de-semana, encontrava-me ,eu, hoje, pouco depois do horário de almoço. Nisto veem-me à memória a roupa que deixára, na noite anterior, estendida “lá fora”. Dirijo-me então à janela para a recolha da mesma quando denoto sobre as minhas peças um estranho objecto, de cor encarnado tipo batôn. A minha curiosidade levou-me mais além e embora seja um roedor de unhas assumido, não exitei em jogar a tenás áquela coisa poisada sobre as minhas véstias.
Posso dizer que era vermelho (mas mesmo vermelhão) e que era estremamente pequeno. Parecia-se a algo como uma ligação de três esguios fios a um minúsculo triângulo de pano.
Pûs em prática o meu conhecimento de fisica e devolvi as pequenas cuecas à minha estimada vizinha.

Será isto uma forma de reconciliação?

Atormentado: d.C.*

quinta-feira, maio 11, 2006

Sem Palavras

Devem estar a achar mesmo muito estranho, este rapaz dois posts seguidos?
Pois é, ora estava eu a escrever o meu post anterior quando oiço a minha QUERIDA mãe a falar com o meu pai na sala a dizer que ia dar o TRAILER com uma actriz que ela gostava muito, eu achei estranho o interesse dela, dirigi-me à sala e questionei-a:

- Mãe então tudo bem? (costumo passar a noite no quarto), tão vai dar o quê?
- Ahh vai dar um trailer com uma actriz que eu gosto, vai começar agora a seguir à novela, anda ver que deves gostar.
- Nao obrigado, mas desculpa lá, sabes o que é um trailer? - foi um erro ter perguntado como devem imaginar odeiam que pensemos que são menos inteligentes que nós.
- Mas estás parvo, deves-te achar muito esperto, sei mas agora nao te digo. (adoram fazer isto)

Depois de alguma insistência..

- Mãe mas olha lá um trailer é uma pequena apresentação de um filme, parecido com aquilo que dá no intervalo das novelas, com cerca de um ou dois minutos.
(Já irritada) - Então mas estás parvo, vai dar a seguir na TVI, um trailer que é um romance policial de suspense.
Olhei para ela, de ombros encolhidos e disse que sim tudo bem mas pedi-lhe para ela não partilhar quele segredo com mais ninguém e voltei para o meu quarto com vontade de nunca ter ido à sala.

As nossas mães são uma gracinha não são?
A minha às vezes tem assim uns rasgos de loucura.


P.S. - COMENTEM MAS NÃO GOZEM, acima de tudo é a minha mãmã (",)

P.S. - Enquanto escrevia o post, a minha mãe chamou-me duas vezes para ir ver o trailer...


Com os melhores cumprimentos O "L"

Técnicos de Markting

O eco-ponto faz eco?
Porquê?
Posso por o meu irmão no eco-ponto?

Epá meterem crianças a gaguejar, num anúncio daqueles ficou "giro", e até é educativo já que mostram que os miudos que mal sabem construir frases sabem dividir o lixo, que, posteriormente, eles voltam a juntar (como fez referência O "G."). Agora meterem os pobres miúdos a fazer perguntas parvas...qual é o objectivo? - alguém elogiou o primeiro anúncio e abusaram..
Vim a saber o outro dia por fontes, que não posso revelar, que uma das raparigas participante no anúncio em questão, após ter chegado a sua casa e depois das 3 semanas cansativas de gravação para o anúncio de 30segundos (não se esqueçam que são crianças), foi perguntar à mãe se podia levar o irmao bébé para o eco-ponto junto com o "lixo" porque não parava de chorar...

Por favor vamos lá ter cuidado com a mensagem que transmitimos aos mais novos, para não falar nos "velhotes", sobre eles não vos conto o que me contaram prefiro poupar-vos dessa imagem mental...

P.S - Alguem me esplica como se fosse uma criança de 4 anos?!?!!

Obrigado pela atenção O "L"

segunda-feira, maio 08, 2006

Vírus alérgicos à água?!?!

Acabei de ver mais uma horinha da novela mais vista pelos jovens portugueses. Hoje passaram uma mensagem extremamente interessante. Eu aprendi que quando um amigo meu apresentar sintomas de uma doença gravíssima (do género reagir à infecção numa questão de minutos, tossir convulsivamente, sentir calor intenso e acabar por perder os sentidos) o primeiro passo é administrar-lhe um copinho de água bem fresquinha na esperança que o próprio vírus se constipe. Logicamente que não faz sentido incomodar profissionais de saúde que têm coisas bem mais importantes para fazer do que perder tempo com pessoas doentes.

Infelizmente no caso da novela o vírus tinha um sistema imunitário fortíssimo...

"O" F.

sexta-feira, maio 05, 2006

Sobrevivência (parte II)

Desde puto (estamos a falar em quê... 5 anos, mais ou menos) que ouço aquela típica canção de Natal ,cantada, normalmente, por crianças, em que lá para o meio nos é dito "Gingonbel, Gingonbel, já não há papel, não faz mal, não faz mal, limpa-se ao jornal".
Toda a minha vida achei caricata esta frase, jamais imaginando-me a executá-la.

Moral da história: Se se molhar um pocadito de forma a que o papel de jornal amoleça..até que funciona..

Fresquinho: d.C.*

quinta-feira, maio 04, 2006

Sobrevivência

Hoje fui tomar o pequeno almoço a casa do d.C. .
Deu-me a escolher, diante de um grande leque de produtos em tom de cornucópia, entre eles, croissants com geleia de flor de jasmim, um sortido de charcutaria variadíssimo, fruta fresca de época acompanhada por tostas e pães dos mais diversos tipos, no fundo, um bufete digno da mais fina cozinha francesa.
Fiquei-me por duas torradas de pão de sábado.

Ora, como é do conhecimento geral, tanto torradas como queijo derretido têm em mim um efeito funesto de efeito quase imediato.
Sabendo isto, apresso o passo rumo à casa de banho onde constato que não existe papel higiénico, seguindo-se o breve diálogo:

- Oh d.C. cara***, não há papel, vai buscar um rolo rápido fo**ce!!

- Calma vou ver à despensa.

- Despacha-te lá...

- Iiii ganda mer** não tenho mais papel higiénico, tenho de comprar.


Moral da história: Abençoado papel de rolo de cozinha.


Cansado e com sono, G.

quarta-feira, maio 03, 2006

G.N.R. eles andam aí...

Este fim-de-semana assisti a uma intervenção da Guarda Nacional Republicana que me fez delirar. Imaginemos um litígio entre vizinhos que leva a que estes contactem os agente em causa. Posto isto, e contando com a demora, alguns deles regressam a casa ficando apenas a outra parte do conflito na rua. Chega a autoridade e tem o seguinte desabafo: "Chamaram-nos por causa de uma confusão..não estou a ver confusão nenhuma!!!".
Portanto ficamos desde já a saber que para chamar a autoridade convém preparar um cenário com gente inconsciente e muito sangue, gritos e palavrões à mistura.
Entretanto a outra família volta para a rua e expõe o sucedido. Daqui resulta o seguinte: decidem fazer queixa do vizinho. Muito bem..os senhores agentes identificam o homem (A) que, a título de vingança, resolve apresentar queixa contra um dos vizinhos (B) porque axa que ele não se portou bem na situação que precedeu o conflito. Em resposta os vizinhos (B) defendem-se pedindo para apresentarem queixa contra o vizinho (A) (novamente) e ficamos então a saber que os senhores agentes não estão lá para saber quem tem razão.
Isto foi dito por um deles com as seguintes palavras: "Minha senhora, nós não estamos aqui para saber se a senhora pode ou não apresentar queixa..estamos aqui para anotar as queixas. Portanto ele pode fazer queixa de si e, se a senhora quiser, em resposta, pode fazer queixa dele."
A imagem mental que criei foi a de duas paredes brancas, os senhores guardas no meio com um bloquinho de queixas na mão e um dos vizinhos de cada lado. "Ahh e tal..quero apresentar queixa contra aquele senhor".
Ora "contra" significa em direcção a..portanto pegam (B) numa das queixas e atriram-lhe à tromba. O senhor (A) não se deixa ficar e responde com outra queixa "contra" eles (B).. assim se passou uma tarde, a autoridade mais uma vez mostrou-se extremamente diligente e eficaz a gastar gasolina e papéis.
O assunto, esse, deve ficar, como é lógico, em águas de bacalhau...

"O" F.

sábado, abril 29, 2006

Invicta by night...

Ainda o blog não existia. Ainda nem pensávamos que fosse existir. E já tínhamos um segredo que era difícil não partilhar com o Mundo. Começou numa daquelas noites que prometiam acabar em ritmo morno ainda antes de terem começado. E nós, que somos uns valentes, pensámos: "naaaaaaaaa! isto não fica assim..".
Lembrámo-nos de termos ouvido dizer que a noite no Porto começava tarde..e aí fomos nós. Meus caros. A noite do Porto, que para alguns ainda hoje é um mito urbano, para nós "Os 4" passou a ser uma realidade. E que realidade.. o Porto deve ter outro fuso horário. Porque se em Lisboa os "duros da noite" chegam a casa nos mesmos comboios que a malta apanha para ir trabalhar para as obras, já no Porto essa é a hora em que a malta está a tomar banho pra se preparar pra sair prá noite.
10:30 da manhã em Lisboa. Grupo de pseudo-intelectuais toma um café e lê o Público na pastelaria Suiça. Trabalhadores liberais trabalham em frente a computadores há uma hora.Os mais resistentes tomam o pequeno-almoço vindos da discoteca para irem recarregar baterias na cama.
10:30 da manhã no Porto. Grupo de pseudo-intelectuais toma um café e lê o Público num sítio qualquer onde seja costume reunirem-se. Trabalhadores liberais trabalham em frente a computadores há uma hora. Jovem de 19 anos e outros 10 mil iguais a si acabam de jantar e arranjam-se em frente ao espelho para irem prá noite... a diferença é basicamente esta.
Eles são os gurus da noite tuga.
Eu estive lá e não me adaptei. Eu e mais o meu grupo de amigos vimos a tristeza que é a noite do Porto até às 9 da manhã. Se não tivéssemos sido fortes nunca teríamos sentido a essência.
Acabo assim..aconselhando-vos. Experimentem. Saiam à "noite" na invicta e tornem-se noctívagos a sério!

"O" F.

P.s. Ainda hoje, quando a noite promete não prometer nada..pegamos em nós e, a partir das 10 da manhã, o Porto está sempre pronto para nos dar abrigo.

quinta-feira, abril 27, 2006

Serviço Comunitário

Hoje vi uma pessoa feia.
Ontem acho que não, mas anteontem também vi uma. Lembro-me inclusive de em 98 ter visto três pessoas feias e a minha mãe ter dito “oh filho não olhes que é feio”. No mínimo, irónico.
Já me tinham dito que haviam muitas mas eu sou distraído e nunca liguei muito.
Ah mas se és tão distraído e não ligas porque é que estás a escrever sobre elas hoje, parece um nadinha contraditório não? – pensa o perspicaz leitor em milésimas de segundo.
Poderia parecer, mas não, hoje o cenário mudou porque hoje eu ia a conduzir e a meio da ultrapassagem quando olho para o lado, como quem diz, deixa cá ver a gostosa que segura o volante, quase que tenho um sinistro.
A senhora era, realmente, muito feia e eu fui apanhado de surpresa, todavia, fui bastante célere a retomar ao controlo do veículo, caso contrário, poderia não estar aqui agora a escrever.
Sendo assim, e, de maneira a evitar mais sustos destes venho fazer uma pequenita sugestão.
É o seguinte, penso que seria do agrado de todos, se toda a pessoa feia fosse portadora dum objecto de advertência, tal como os carros têm triângulos de sinalização a indicar o acidente mais adiante, também estas pessoas teriam um objecto, quiçá, reflector para avisar o mais imprudente peão ou condutor.
O Estado enviaria uma carta registada à D.Felismina Wilson Rosete onde constaria – Você foi considerada extremamente feia pelo Estado Português, em anexo enviamos um identificador de fealdade que deverá ostentar toda a vez que sair do perímetro da sua residência.
Passariam a existir zonas reservadas a estes utentes, por exemplo, nos restaurantes seriam criadas zonas de fumadores, não-fumadores e gente feia.
Mas não são só obrigações, também, teriam as suas regalias.
Grandes descontos em determinados estabelecimentos, por exemplo, em lojas de roupa teriam descontos em grandes sobretudos ou chapéus.
Teriam também motivantes descontos para a aquisição de óculos, obviamente, não uns óculos quaisquer, mas sim aqueles enormes que encobrem 74% da cara. Obrigado Versace, Dior e quem mais faça dessas pequenas grandes (trocadilhozito barato) maravilhas.

És muito convencido meu badameco, deves-te julgar muito apetecível e superior para escreveres algo assim - pensam já algumas pessoas feias, mais susceptíveis, enquanto tentam descobrir a password do blog para o destruir.

Não julgo não, pelo contrário, eu tiro macacos do nariz com alguma frequência, diria mesmo regularmente, e acreditem ou não, dou puns, mas não se deixem enganar pela fonética pequena e inofensiva da palavra “pum”, aliás eles são o perfeito oposto da descrição, mas tudo isto e mais, é realizado em casa, e friso casa, não ando aí a desfilar os meus puns, talvez às vezes, mas sempre sem querer.
Em casa e no carro, pronto.
Em casa, no carro e na arrecadação d'”O” L. .
Talvez, também, às vezes, na casa d'”O” F. mas ele faz o mesmo.
Vá eu confesso, às vezes, mas só às vezes, debaixo dos lençóis na brincadeira, mas é só para ver o que é que aguento.

À espera de mais sugestões, G.

P.S. uma vez perguntei ao d.C. "agarraste?" e ele disse "o quê?" e eu ri..


Nota: Devido a críticas impetuosas a roçar o violento que defendem que a associação dos vocábulos "gente feia" será muito geral, venho por este meio exercer o meu direito de resposta de maneira a ser o mais objectivo e concreto possível.
Desculpem-me as pessoas feias e as pessoas muito feias. Não foi com intenção.

Segue em baixo o respectivo ajustamento.

Hoje vi uma pessoa muito muito feia.
Ontem acho que não, mas anteontem também vi uma. Lembro-me inclusive de em 98 ter visto três pessoas muito muito feias e a minha mãe ter dito “oh filho não olhes que é muito muito feio”. No mínimo, irónico.
Já me tinham dito que haviam muitas mas eu sou distraído e nunca liguei muito.
Ah mas se és tão distraído e não ligas porque é que estás a escrever sobre elas hoje, parece um nadinha contraditório não? – pensa o perspicaz leitor em milésimas de segundo.
Poderia parecer, mas não, hoje o cenário mudou porque hoje eu ia a conduzir e a meio da ultrapassagem quando olho para o lado, como quem diz, deixa cá ver a gostosa que segura o volante, quase que tenho um sinistro.
A senhora era, realmente, muito muito muito feia e eu fui apanhado de surpresa, todavia, fui bastante célere a retomar ao controlo do veículo, caso contrário, poderia não estar aqui agora a escrever.
Sendo assim, e, de maneira a evitar mais sustos destes venho fazer uma pequenita sugestão. É o seguinte, penso que seria do agrado de todos, se toda a pessoa muito muito feia fosse portadora dum objecto de advertência, tal como os carros têm triângulos de sinalização a indicar o acidente mais adiante, também estas pessoas teriam um objecto, quiçá, reflector para avisar o mais imprudente peão ou condutor.
O Estado enviaria uma carta registada à D.Felismina Wilson Rosete onde constaria – Você foi considerada extremamente muito muito feia pelo Estado Português, em anexo enviamos um identificador de fealdade que deverá ostentar toda a vez que sair do perímetro da sua residência.
Passariam a existir zonas reservadas a estes utentes, por exemplo, nos restaurantes seriam criadas zonas de fumadores, não-fumadores e gente muito muito feia.
Mas não são só obrigações, também, teriam as suas regalias.
Grandes descontos em determinados estabelecimentos, por exemplo, em lojas de roupa teriam descontos em grandes sobretudos ou chapéus.
Teriam também motivantes descontos para a aquisição de óculos, obviamente, não uns óculos quaisquer, mas sim aqueles enormes que encobrem 74% da cara. Obrigado Versace, Dior e quem mais faça dessas pequenas grandes (trocadilhozito barato) maravilhas.

És muito convencido meu badameco, deves-te julgar muito apetecível e superior para escreveres algo assim - pensam já algumas pessoas muito muito feias, mais susceptíveis, enquanto tentam descobrir a password do blog para o destruir.

Não julgo não, pelo contrário, eu tiro macacos do nariz com alguma frequência, diria mesmo regularmente, e acreditem ou não, dou puns, mas não se deixem enganar pela fonética pequena e inofensiva da palavra “pum”, aliás eles são o perfeito oposto da descrição, mas tudo isto e mais, é realizado em casa, e friso casa, não ando aí a desfilar os meus puns, talvez às vezes, mas sempre sem querer.
Em casa e no carro, pronto.
Em casa, no carro e na arrecadação d'”O” L. . Talvez, também, às vezes, na casa d'”O” F. mas ele faz o mesmo.
Vá eu confesso, às vezes, mas só às vezes, debaixo dos lençóis na brincadeira, mas é só para ver o que é que aguento.

À espera de mais sugestões, G.

P.S. uma vez perguntei ao d.C. "agarraste?" e ele disse "o quê?" e eu ri..





(Des)Educação Infantil

Não sou do género de cair na crítica fácil, infundamentada e sem qualquer cariz científico, portanto, quando afirmo seja o que for, é com a mais sólida e sustentada certeza irrefutável.
Gepeto. Quem não se lembra de Gepeto, o pai de Pinóquio? Pois bem, Gepeto é um pedófilo.
Mas quem é que, sem um qualquer motivo mais depravado, quando pede um desejo do fundo do coração, lhe sai um boneco que quando mente lhe cresce o nariz.
Creio, no entanto, que a história conhecida não desvenda o que realmente sucedeu, seria mesmo o nariz que crescia…não me parece, porém, não sou de intrigas e não me vou alongar.
Contudo, sou um gajo preocupado com o tipo de publicidade que, por exemplo, o Disney Channel, insiste em propagandear às inocentes criancinhas.
Desculpo os pais por não atentarem nesta situação, apenas porque é um canal, francamente, infantil, e, por muita boa vontade que exista por parte dos progenitores em acompanharem a educação dos infantes, estar trinta e cinco minutos a ver um fulano a fazer desenhos de animais com milho ou ensinar a fazer feridas de brincadeira a partir de cola e papel higiénico molhado em cima dum penso, confesso que também não aguentava.
O meu apelo é, principalmente, dirigido aos intervalos, quando anunciam - “E hoje à noite não deixes de ver mais um dos grandes clássicos Disney, Pinóquio, o menino de verdade que quando mentia o nariz crescia e Gepeto gem…sorria” – ok, se calhar a última parte eles não dizem, mas está, claramente, subentendido, quer dizer, um menino que consegue fazer crescer o nariz e no fim até fica um méninu di verdádji..tretas.

Sempre atento, G.

quarta-feira, abril 19, 2006

Sexo oral ou traição?

Já começa a ser vício pedir-vos desculpas. Voltei a falhar, eu sei, flagelem-me... Voltei a deixar-vos por um período demasiado extenso. Desta vez andei armado em comissário das Nações Unidas numa assembleia geral. Deu para conhecer o Porto e para gozar uma semaninha de férias. Gozei um dia de praia e, alguns churrascos depois, cá estou eu de volta.
Desta vez para vos pedir que pensem comigo acerca de um tema que sei que é melindroso. Mais uma vez é infinitamente provável - quase a nível de certeza - que as senhoras me caiam em cima depois disto.
Infelizmente a situação preocupa-me e não posso deixar de sair em defesa dos meus homónimos genéticos que já se viram enrascados com a situação que a seguir descrevo..
Está um rapaz - que por acaso é comprometido - muito feliz numa noite com os amigos quando, de repente, se encontra sozinho, isolado intensionalmente por uma predadora faminta. Ora ele que tanto preza a sua mais-que-tudo é instantaneamente alvo de um felatio incrível. Queria que tivessem em consideração a posição de desvantagem em que o pobre se encontra.
Ele, que até está distraído com qualquer objecto que se encontra perto dele, nem se apercebe do que está a acontecer. E, mesmo que o fizesse, não teria como fugir dali. Não duvidem que ele está a pensar em vocês...porém, está encurralado!! Vocês sabem que quando querem muito uma coisa nada vos detém. Imaginem agora como será libertar-se de uma de vocês em estado faminto..
Não se zanguem com o pobre..ele certamente não gostou mais da situação do que vocês.

"O" F.

terça-feira, abril 11, 2006

Comércio de Ponta

Queria, antes de mais, agradecer a bravura do intrépido fotógrafo, eu próprio, uma vez que tirar uma foto com a qualidade da mesma, a 90 km/h na ponte, ligeiramente lotada, denota um certo dote para a coisa.

A fotografia foi tirada enquanto atravessava a Ponte 25 de Abril, não fosse aquela paradoxal frase e aquele camião tinha sido apenas mais um dos quais costumo passar..

..rezava o seguinte para os que não descortinaram as duas palavras que estão em falta: “A bebida de soja, que não sabe a soja”

Extraordinário.
Serei o único a achar ou a frase é mesmo portadora dum idiotismo notável?
Idiotismo, na medida, que houve pessoal especializado com cursos e licenciaturas que após dias, meses de trabalho, árduo, conceberam, finalmente, uma bebida de soja..que não sabe a soja. É, deveras, fantástico.
Para que quero eu uma bebida de soja se não vai saber a soja?
Seria, a meu ver, mais fácil, comprar um outro produto qualquer, sei lá, algo como, e agora atrevo-me a dizer uma patetice, mas, talvez, soja que saiba a soja?
Mas isto sou eu que sou um conservador. Parvoíces minhas.
Porém, esta, inovadora, apresentação de artigos adivinha uma futura complicação na aquisição de produtos, sendo, todavia, compensada nas horas de divertimento em família na procura do que se quer comprar.
Brevemente, teríamos as primeiras promoções em grandes cartazes, que despertariam a atenção da clientela, algo como:

- Cogumelos Laminados Ferbar, os cogumelos laminados que não sabem a cogumelo mas sim a milho, apenas por € 1,12

- Atum Bom Petisco, o atum que não sabe a atum mas sim a pickles, apenas por € 0,98

…e continuava.

Seriam horas e horas de grande pagode à descoberta do verdadeiro atum que, afinal, estava na zona das manteigas ou dos cogumelos a sério que até estavam no frigorífico dos iogurtes, obviamente.
Que piada teria comprar um sumo de pêssego e o mesmo saber a pêssego? Nenhuma.
E é a pensar nisto que os sábios de Marketing e Publicidade se lembram destas pequenas actividades recreativas que actuam como uma massagem mental para libertar o stress que muitos se queixam.

Há, realmente, gente que nasceu para isto.

Ainda atordoado com o novo conceito revolucionário, G.