sexta-feira, março 23, 2007

Privacidade?... Não, obrigado..

Ontem fui, digamos em bom português...mijar.
Casa de banho de uma faculdade...urinóis. Até aqui tudo bem. Começo a viajar em pensamentos acerca da decoração e, de repente, reparo numa coisa que provavelmente já toda a gente viu, com a qual toda a gente convive há anos, e na qual nunca ninguém reparou.
Era apenas um par de urinóis. E o que é que havia entre os dois? uma pequena pedra de mármore liso cuja base começava mais ou menos à altura do meu joelho e cujo topo se estabelecia aproximadamente à altura da minha cintura. Comecei a fazer contas e dei comigo a pensar..."da minha cintura pra cima ainda há quase um metro de homem" - o que me fez pôr de parte a hipótese de a dita pedra servir para reforçar a nossa privacidade e proteger-nos de olhares curiosos de outros cidadãos, uma vez que qualquer ser com mais de 1,40m de altura que urine ao meu lado me vê até à ponta dos dedos dos pés.
Restava-me, então, uma única alternativa para salvar aquela pedra e quem a colocou lá do rótulo de "INÚTIL"...e a alternativa chamava-se "anões". De facto, se a pessoa a urinar ao meu lado fosse um anão a minha privacidade estava salva. O anão não me olhava para as miudezas, eu urinava à vontade e eu, por outro lado, não ia incomodá-lo a ele porque não tenho esse hábito (presumi que o senhor que lá pôs a pedra também supôs isso).
Porém, o urinol está colocado a uma altura razoável, de tal forma que qualquer anão que lá se queira aliviar precisa de uma cadeirinha. Como não vi nenhuma por perto gritei só pra mim dentro da minha cabeça..."cambada de imbecis!!!"

"O" F.

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