segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Pré vs Pós

Ontem depois de ver os resultados oficiais do referendo tive uma epifania.
Para os mais retardados, não, não é uma doença, mas sim uma clarividência.
A ideia central, sem ofensa para as meninas, é mais ou menos esta:
A mulher portuguesa, até a lei do aborto ser aprovada, é, a meu ver, uma prostituta, salvaguardando claro, a certeza que existe por aí muita gaja que é só, pura e simplesmente, puta.
O meu raciocínio abaixo descrito está apresentado como se a lei já tivesse sido promulgada, de forma a não misturar tempos verbais e a simplificar.
É o seguinte:

- Antes da lei ser aprovada, a mulher não podia recorrer ao aborto, o que resultava num esforço desumano por parte do homem em evitar não germinar a semente, falo, obviamente, do coito interrompido. Vocês sabem o que custa.

- Esta acção obriga ao uso de contraceptivos, nomeadamente, do preservativo, porque gajo que é gajo não se vai fiar na palavra da fêmea em êxtase e na pílula que ela jura que toma, porque pito que é de confiança levanta sempre ondas sobre meter o nabo na cesta e caso não esteja o canalha com camisinha e vacinas em dia não há amor para ninguém, porque, também, elas não querem engravidar.

- Isto cria um défice monetário e o amor deixa de ser amor porque para obter os preservativos temos que os comprar, e ao estarmos a comprá-los, estamos a gastar dinheiro, logo, estamos a comprar itens para trombar, consequentemente, estamos a pagar para ter sexo/amor, como queiram.

Ora bem, esta situação não lembra nenhuma classe social?

Com isto tudo, podemos afirmar que a mulher portuguesa, antes desta lei ser decretada, era uma prostituta, mas, graças ao PS e a dois milhões duzentos e trinta e oito mil e cinquenta e três gajos preocupados com esta merda, foi possível emancipar as mulheres desta situação aborrecida, de modo a que de uma vez por todas se proporcionem chavascais como deve de ser sem preocupações.

Foi por vocês para vocês e de nada que nós é que agradecemos.


Noberto Leitão

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