Mas que torra do caralho que têm estado estes dias. E para quem não pode ir para a praia porque tem merdas para fazer em casa e na faculdade onde não tem ar condicionado nem ventoinha, como eu, tive uma ideia no outro dia:
- Ter escravas.
Bem, quem me dera ter escravas.
Mas não era só por causa do arquétipo das pessoas quando pensam em ter escravas, para lhes fazerem os trabalhos, ou aquelas escravas descascadoras de uvas ou escravas massagistas ou ainda aquelas que dão banhos de espuma, como nos filmes.
Não, a minha ideia era completamente diferente.
E nem eram precisas todos os dias do ano, só mesmo nestes dias de calor.
A minha ideia era ter para aí quatro ou sete escravas sopradoras de tomates.
Era chegar a casa, sentar no sofá, estalar os dedos, e já estava.
Sopros nos tomates. Acho que era brilhante e, convenhamos, fresco.
Mas lá está, a escravatura já lá vai e não volta. É pena.
Mas como quem não caça com cão usa gato, quem não tem escravas usa um leque, ou então vai para um país do terceiro mundo onde ninguém liga a estas merdas.
Adenda: Pensei agora num método de selecção, quanto a mim, bastante prático, porque não é só saber respirar para ser uma boa sopradora de tomates, mas sim ter uns bons pulmões.
Portanto, antes da selecção, determinava o número de sopradoras que pretendia, vamos assumir que queria 5 profissionais do sopro.
Enchia um tanque de 3 metros (pode variar a altura, já explico porquê 3) com àgua até cima, que possuiria no fundo um corrimão para elas se agarrarem, e mandava, vá, 10 candidatas lá para dentro e fechava o tanque.
As primeiras 5 a flutuar perdiam, vencendo as restantes 5. Fácil.
Acerca do tanque, a sua altura serve apenas para método de desempate, por exemplo, suponhamos que flutuavam 6 candidatas, quase simultaneamente, em 10, sabendo que queria 5, uma destas 6 teria de ser seleccionada, por isso, seria precisa alguma distância para determinar com clareza, dentro das que tivessem a flutuar, qual a última a bater na tampa, uma vez que seria a vencedora, depois de ser reanimada, claro.
E quem diz tomates diz outra coisa qualquer, não estou a aqui para discriminar ninguém.
Espero que apreciem a sugestão, G.
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