sábado, outubro 07, 2006

A tradição já não é o que era...

Caros amigos, os meus cumprimentos recheados de saudades vossas! As minhas desculpas, também, pela ausência prolongada mas esta época de regresso às aulas é dura para o fígado e o cérebro de qualquer estudante. Muito pior para um universitário. Tenho mesmo andado ocupadíssimo e desinspirado.
O desabafo que vos trago hoje dá corpo ao desespero que assombra muitos jovens da minha idade quando confrontados com a situação que a seguir descrevo.
Os engates não mudaram muito de há uns anos pra cá. Pelo menos naquilo que me diz respeito. Troca de olhares. Aproximação. Provocação de uma situação susceptível de quebrar o gelo. Conversa. Truz...já lá estamos.
O.K.
Uns beijinhos, umas coisas, mas tudo isto num local público, o que quer dizer que não nos podemos esticar muito e, portanto, se queremos que as coisas aqueçam temos mesmo que sair dali. Mas se quisermos que as coisas peguem fogo, então só levando a rapariga em questão pra nossa casa.
E foi precisamente aqui que as coisas mudaram nos últimos tempos. É que há uns tempos, se víssemos uma rapariga boa, mas boa daquelas que dão vontade de chorar, mas com uma tromba que metia nojo aos cães, a única coisa que tínhamos de pensar era: "bem...a gaja é feia que dói...mas também é só hoje...um gajo faz o sacrifício...deve ser uma bela duma trombada...e depois nunca mais tenho que lhe tocar".
E isto resultava. Se a levavas para casa partias à grande, às escuras para não teres que lhe ver a tromba, mas divertias-te.
Só que, de há uns tempos pra cá, as gajas, mesmo as feias como o #$%&$#, resolveram ficar finas e para as levares para casa tens de fazer um requerimento a uma entidade superior qualquer. Se varreres a gaja dás uns beijinhos e uma cenas como falei há bocado, mas na primeira noite em que estás com ela não a mamas a sério (salvo raras e badalhocas excepções). De maneira que, naqueles casos em que aquela cabeça naquele corpo pede uma decapitação a sangue frio, não tenhas esperança de a mamares a sério na primeira noite. Tens de fazer o sacrifício pelo menos duas vezes.
Talvez não pareça, mas isto é duro...

Um beijo terno às meninas, um abraço de consolação a vós, rapazes...

Norberto Leitão

1 comentário:

Anónimo disse...

Bem norberto aki me encontras novamente rendido aos teus argumentos fortissimos e inabalaveis....Es sem duvida um homem a frente do nosso tempo tal e a tu capacidade em detectar e dissecar as grandes problematicas dos nossos dias....Como n podia deixar de ser encontras aki um fiel amigo (assim te considero apesar de so conhecer a tua escrita) k assina por baixo de olhos fechados este teu post.Numa palavra diria: Es um Heroi....lol