segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Rbéu..béu!! Pardais ao ninho..

Sexta-feira pacata. A noite preparava-se para acabar como o dia tinha começado..sem problemas. Estágio na padaria antes do regresso ao lar. Eis que um velho conhecido (daqueles que todos nós cumprimentamos nem que seja só porque o conhecemos de vista) sai do carro e começa a crescer para um de nós. Optarei por lhe chamar "pardal" porque o seu comportamento manifestava grandes vestígios da vertente humana da gripe das aves.
Com o cérebro absolutamente cozido, mostrava-se resistente ao diálogo.. e reagia a todos os estímulos. Divertidos com a figura que tínhamos à frente fomos lidando bem com a situação..todos nós..menos um: o já conhecido "Kama".
Ele que, de nós, aparentava ser o mais tranquilo de todos, revolta-se, pega no pardal e faz dele uma boneca de trapos. Anda com o rapaz pelo ar, no meio de alguns gritos..2 minutos de puro êxtase.
Enfim, passou. O pardal foi libertado, mas quando tudo fazia prever que nos ia deixar em paz o rapaz não dá o braço a torcer e fica a falar sozinho mais 5 minutos. Cansou-se..meteu-se no carro e nunca mais o vimos.
Para o dia seguinte, quando acordasse e o sangue tivesse tomado conta do álcool, levou como recordação um vergão na testa.
No dia seguinte todos nós ríamos desta história no café e eis que me ocorreu que merecia um post.
Para que vejam que, mesmo na noite mais calma e no sítio mais pacato..coisas estranhas se passam.

Sempre vosso, "O" F.

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